O primeiro-ministro da Guiné-Bissau,
Umaro Sissoco Embaló, disse que a estada da Missão da CEDEAO na Guiné-Bissau
(ECOMIB) tem custo elevado, e como primeiro-ministro entende que a sua
permanência é extemporânea
Sissoco Embalo falava, esta
quarta-feira (14/03), a quando da sua chegada no aeroporto internacional
Osvaldo Vieira, disse que a sua posição em relação a permanência da ECOMIB na
Guiné-Bissau foi manifestada durante esta sua última visita.
“Eu sou guardado e faço confiança nas
Forças Armadas guineenses”, adianta.
Entretanto, o chefe do executivo voltou
a afirmar que o presidente da Comissão da Comissão da CEDEAO, na sua última
declaração sobre o país, faltou com a verdade. Segundo ele, foi é uma posição
“muito séria e estranha”.
“Como já havia dito, ele mentiu nas
suas declarações e nós não podemos permitir pessoas a faltarem com a verdade. É
lamentável porque existem guineense que conformavam com tudo mas agora existem
outros que não conformam”, reafirma.
Embalo sustenta ainda que na
Guiné-Bissau não existe crise política mas sim uma liderança falhada de
Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC e primeiro chefe do governo desta
legislatura.
Em breve o vice-presidente da Nigéria
visitará o país, adianta o chefe do executivo.
Em relação a greves nos sectores da
justiça, das finanças e do ensino, Sissoco promete encontros com os
funcionários para negociar e estudar estratégia para “salvar” a situação.
“Acabei de sair da França e 20 dos
funcionários em greve, neste momento”, disse.
Sissoco Embalo elogia ainda o conselho
de estado que, novamente, terá lugar, nesta quarta-feira, portanto pede o
cumprimento de o acordo de Conacri.
RSM/Folha de Verdade
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