Esta Quinta-Feira um grupo de apoiantes do governo saiu às ruas de Bissau e realizaram uma manifestação pacífica que juntou jovens, mulheres, membros do Governo e alguns deputados ao Parlamento. Esta iniciativa organizada pelo "Movimento o Cidadão" tinha por objectivo exigir ao presidente do Parlamento e aos deputados do PAIGC na comissão permanente da Assembleia que reabram o hemiciclo imediatamente.
Ussumane Camará, presidente do Movimento o Cidadão – que se define pela paz, justiça, democracia e cidadania- foi o coordenador desta manifestação refere não ter dúvidas de que Cipriano Cassamá e os deputados do PAIGC têm como estratégia forçar o bloqueio do Parlamento para que aconteça uma das duas situações: ou obrigar à demissão do governo de Cissoko Embalo ou levar o chefe do Estado a dissolver o Parlamento. Mais pormenores com Mussa Baldé.
Do lado do PAIGC, os comentários são também severos. Ao acusar o governo de estar por detrás desta iniciativa, o Secretário Nacional do PAIGC, Aly Hijazi, fala em "provocação" e reitera que a única saída de crise possível é o cumprimento dos Acordos de Conacri.
Esta manifestação aconteceu em vésperas de um encontro fixado aos actores políticos do país em Conacri pelo Presidente Alpha Condé, mediador da CEDEAO para a Guiné-Bissau, no intuito de encontrar uma solução à crise. Isto sucede igualmente numa altura em que Marcel de Souza, presidente da Comissão da CEDEAO, ameaça mandar retirar a ECOMIB da Guiné-Bissau e afirma, por outro lado, que o nome de consenso saído do encontro de Outubro em Conacri para chefiar o governo guineense, era o do dirigente do PAIGC Augusto Olivais. O Primeiro-Ministro nomeado pelo Presidente José Mário Vaz, Umaro Cissoko desmente.
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