sexta-feira, 31 de março de 2017

CLASSE CASTRENSE REUNIDA PARA ANALISAR PAPEL DE FORÇAS DE SEGURANÇA NA EDIFICAÇÃO DO ESTADO DE DIREITO

O projecto conjunto entre a Rede Nacional das Associações Juvenis, Liga Guineense dos Direitos Humanos e Associação Força Guiné, tem o financiamento da ONG SWISSAID.
Durante a cerimónia de abertura do seminário que vai durar dois dias, o presidente do Instituto de Defesa Nacional, Augusto Mário Có, realçou a importância dos ganhos obtidos nos últimos tempos no que se refere a relação civil militar.
“As relações civis militar tem ganho nos últimos tempos deveras importância na Guiné-Bissau, onde a construção de uma verdadeira democracia depende muito da existência de boa e sólida relação entre estes grandes atores chaves e indispensáveis na manutenção da paz, segurança, respeito pelos direitos humanos, onde uma legitimidade de dirigir e outro dever de cumprir com as suas obrigações constitucional” disse Augusto Có.
Alfredo Handen, coordenador da SWISSAID, afirma que num estado de direito onde as regras do jogo na sociedade funcionam regularmente, as forças de defesa e segurança constituem o alicerce da funcionalidade destas regras e os sinais transmitidos desde 2012 levam a crer que uma nova era das forças de defesa está a emergir.
O presidente da RENAJ, Gueri Gomes Lopes, explicou o que a sua organização pretende com esta acção de formação.
“Queremos com este seminário reforçar a capacidade das forças de defesa e segurança sobretudo no domínio da consolidação de um estado de direito democrático, porque não se pode falar de um estado de direito democrático sem tomar em consideração um dos pilares da edificação do estado de direito democrático, neste caso estado as forças de defesa e segurança que são garantias para cumprimento do primado da lei” assegura.
Durante dois dias dos trabalhos os participantes irão debater temas como direitos fundamentais, liberdades e garantias dos cidadãos e estatuto do cidadão castrense, forças da defesa e segurança, enquadramento constitucional, forças da defesa e segurança enquanto pilares na garantia dos direitos fundamentais dos cidadãos e desafios das forças da defesa e segurança enquadradas no contexto da república.
Folha de Verdade/RSM-Por: Anézia Tavares Gomes

RUI JORGE SEMEDO CRITICA “INGERÊNCIA” DA ACTUAL ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SOBRE ÓRGÃOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Na quarta-feira (29/03) Ladislau Embassa diz estar preocupado com a degradação de informação e com a prestação dos jornalistas e de alguns órgãos de comunicação social neste momento.
Rui Jorge Semedo disse que a chama de atenção deve ser estendida pelo governo e, no entanto, deve haver mudança de comportamento dos órgãos da comunicação social em benefício da população.
“A preocupação do conselho da comunicação social é legítima. Mas, no entanto, é incompleto porque todos nós temos o conhecimento nem todos os órgãos de comunicação tem cumprido o seu papel sobretudo na sensibilização das pessoas”, critica.
Segundo o politólogo por parte dos órgãos da comunicação social públicos e dos decisores públicos que tem registado algumas anomalias. "Temos acompanhado algumas censuras e um certo domínio da actual administração sobre alguns órgãos".
Rui Jorge Semedo adianta ainda que o conselho de comunicação social deve apontar o dedo a ambas as partes se existem falta de cumprimento das regras. Segundo ele o governo não está a fazer o seu papel relativo a liberdade de imprensa “porque o que acontece neste momento é um pouco preocupante”.
“O acesso a informação é um dos pilares do funcionamento da democracia, então quando ao cidadão é restringia a liberdade de expressão e da informação significa o comprometimento da democracia. Então quando não criar ambiente propício para o diálogo cria-se condições para a crise degenerar-se”, adverte.
Também ouvidos pela RSM, sobre a prestação de serviço nos órgãos de comunicação social neste tempo de crise, os citadinos de Bissau preferem ouvir menos informações ligadas a política e mais informações ligadas a área social.
Folha de Verdade/RSM-Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Iasmine Fernandes

PESCADORES ARTESANAIS PREOCUPADOS COM AUMENTO DE TAXA DE TRANSPORTE

Presidente da Associação Nacional dos Armadores da Pesca Artesanal (ANAPA) denunciou, esta quinta-feira (30/03) o constante aumento das taxas por parte do governo aos pescadores artesanais
A denúncia foi feita por Augusto Djú a margem de abertura da décima Assembleia da ANAPA, onde Djú adianta que o aumento de taxa por parte do governo está a carretar o custo dos pescados, e as principais vítimas serão os consumidores.
Segundo ele a pesca artesanal é um cargo pesado que não devia ficar só nos ombros dos pescadores sendo que cada vez mais o Estado aumenta a taxa de transporte.
“O ministério dos transportes através da capitania dos portos, só este ano houve aumento na ordem de 11 por cento, isto é, saímos de 115.000 francos cfa para 126.000 francos cfa para quem tem cinco marinheiros”, diz.  
Em jeito de resposta a estas preocupações, o representante do ministro das pescas no acto, Amado Djaló, adianta que o papel do governo é de incentivar para o aumento da produção e não na aplicação das taxas, no entanto, exorta os pescadores artesanais a denunciarem qualquer prática de pesca ilegal no país.
“Não podemos aplicar as taxas para impedir agentes de trabalharem. O polo do desenvolvimento da Guiné-Bissau na área de pesca é a pesca artesanal é ele que nos dá vida e o dinheiro. Em todo o sítio que a pesca intervém arrasta todos os outros componentes do desenvolvimento do país”, explica.
O responsável que garante para a breve a reabilitação do centro de pesca de Cacheu (norte do país, que não esta a funcionar há muitos anos) chama atenção de todos na defesa dos recursos pesqueiros para que a FISCAP possa actuar no tempo exacto.
“Dentro de duas semanas vamos entregar uma empresa que vai investir mais de que 3.000.0000 francos cfa na reabilitação da empresa e isso significa que todos os pescadores de Cacheu vão beneficiar dos equipamentos para pescar”, promete    
Pescadores artesanais estão reunidos, em Bissau, na décima assembleia geral da organização.
Folha de Verdade/RSM Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Siga

China vai explorar bloco petrolífero entre o Senegal e a Guiné-Bissau



Bissau, 31 Mar 17 (ANG) - O maior grupo de produção e exploração petrolífera chinês, CNOOC (China National Offshore Oil Corporation), é o novo operador de um bloco petrolífero entre o Senegal e a Guiné-Bissau, uma concessão que está a gerar uma certa polémica devido a um contexto de incerteza jurídica relativa às concessões nesta zona.
 
O grupo já está presente no Uganda, Gana e Nigéria.

A chegada da CNOOC surge após a descoberta de campos petrolíferos e de gás num espaço marítimo entre as zonas fronteiriças do Senegal e Guiné-Bissau.

A CNOOC adquiriu o estatuto de operador tornando-se acionário da AGC Profond composta pela CNOOC UK Limited (65 por cento), Impact Oil & Gas (20 por cento) e a empresa AGC, controlada pelos governos da Guiné-Bissau e Senegal, (15 por cento).

A licença da AGC Profond cobre uma superfície de 6.700 km2 na zona marítima comum estabelecida entre a Guiné-Bissau e Senegal em 1993.
Folha de Verdade/ANG/ e-Global Notícias em Português

quinta-feira, 30 de março de 2017

Eleições livres e justas ocorreram mais em África

      

Bissau, 30 Mar 17 (ANG) - O registo de eleições “livres e justas” em África cresceu significativamente na última década, assim como a abstenção e o cepticismo em relação aos representantes eleitos, numa altura em que menos de um quarto da população africana está “muito interessada nas questões públicas” e ao mesmo tempo que “o número de protestos e manifestações proliferou como nunca”.
Presidente da Fundação Mo Ibrahim

Estes dados constam num relatório da Fundação Mo Ibrahim apresentado na terça-feira, com o título “África no ponto crítico”, segundo o qual “os africanos confiam mais nos líderes religiosos, militares e tradicionais do que nos seus representantes eleitos” e “o desencantamento com a democracia e a escassez de oportunidades económicas estimulam os movimentos migratórios e o extremismo violento”.

Sobre a democracia e a representação democrática no continente africano, o estudo refere que a média de idade dos líderes africanos em 2016 era de 66 anos, em contraste com a da população do continente nos 20 anos e com mais de metade sem idade para votar.


O mesmo relatório indica que mais de um quarto da população do continente tem o mesmo líder há mais de dez anos e, “com frequência, há muito mais tempo”. 


O estudo apresentado na terça-feira pela Fundação Mo Ibrahim adianta que um total de 56 chefes de Estado africanos abriu caminho à renovação política nos últimos dez anos, incluindo nove que morreram no cargo e 13 que foram depostos por golpes de Estado.

O relatório “África no ponto crítico” revela igualmente que 10 das 25 economias no Mundo que mais cresceram na última década são africanas, mas sublinha que mantém-se no continente o desemprego de jovens e a “fuga de cérebros”.


Apesar de o continente continuar a apresentar progressos económicos, “enfrenta um risco real de regredir nos próximos anos, porque o futuro depende cada vez mais da capacidade de África canalizar a energia para satisfazer as expectativas dos jovens”, sublinha o estudo.
 

Mesmo com dez das 25 economias que mais cresceram em todo o Mundo entre 2004 e 2014, mais de 30 milhões de jovens africanos estavam desempregados em 2015 e entre um terço e metade dos jovens com educação universitária ou terciária de países como Moçambique, Gana, Quénia, Uganda ou Libéria abandonaram os respectivos países, assinala o relatório da fundação Mo Ibrahim.

A fundação especializada nas questões de governação no continente africano acrescenta no estudo que até 2050 a população africana passa dos 230 milhões de pessoas em 2015 para 452 milhões, metade das quais com menos de 25 anos de idade, mas alerta que este activo demográfico corre o risco de ser desbaratado. 


“O ciclo das matérias-primas estimulou o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em muitos países africanos, mas quase não criou empregos. Nos últimos dez anos, enquanto o PIB africano cresceu em média acima dos 4,5 por cento, os níveis de desemprego jovem permaneceram elevados”, sublinha a fundação, citando o exemplo da segunda maior economia africana, a África do Sul, que “é incapaz de oferecer emprego a mais de metade da sua população jovem”. 
ANG/JA

PESCA ILEGAL: FISCAP DESMENTE GREENPEACE...E O PRÓPRIO PR JOMAV

A FISCAP - Fiscalização e Controlo das Actividades de Pesca na Guiné-Bissau, questionou hoje as conclusões da organização ambientalista Greenpeace segundo as quais 90 embarcações estão atualmente a pescar ilegalmente nos mares guineenses.

Tomas Pereira, diretor técnico da Fiscal, disse hoje, em conferência de imprensa, que os dados revelados pela Greenpeace – que teve um navio nas águas da Guiné-Bissau durante quatro dias – são pouco claros e carecem de confirmação.

A Greenpeace – cujo navio se encontra em digressão por vários países da costa ocidental de Africa em promoção da fiscalização da pesca – revelou ao Presidente guineense, José Mário Vaz, que 90 barcos estão a pescar sem licença nas águas da Guiné-Bissau.

Contudo, Tomás Pereira DESMENTIU o próprio PR, JOMAV, que visitou na terça-feira o navio da Greenpeace no porto comercial de Bissau, e depois de informado da situação afirmou que já sabia desses dados mas agora recebeu a confirmação por parte de uma organização mundial.

JOMAV defendeu que “alguém está a ganhar” com a atividade ilegal dos barcos quando o país inteiro vai perdendo já que não recebe os recursos que deviam entrar para os cofres públicos
Ditaduraeconsenso/Folha de Verdade

LIVRO Mil Pedaços de Amor - Programa de lançamento

Apresentação de Mil Pedaços de Amor, em Bissau

Sexta-feira, 31 de Março

Hotel Ledger, às 18 horas

O Programa será o seguinte:

Abertura: Elizabeth Myriam F. Sá (mestre da cerimónia)

Momento musical (Zé Manel)

Intervenção do representante do Centro Cultural Português

Enquadramento histórico da obra (Leopoldo Amado)

Apresentação do livro (Zaida Pereira)
Momento musical (Zé Manel)

Intervenção do autor (Geraldo Martins)

Sessão de venda de livros e de autógrafos

Coquetel à base de produtos da terra
O preço do livro é 10 000 FCFA

A entrada é livre. Não é preciso convite. Tragam amigos.
Ditaduraeconsenso/ Folha de Verdade
GRUPO VENCEDOR DO CARNAVAL 2017 EXIGE DA DIREÇÃO-GERAL DA CULTURA ENTREGA DO PREMIO  

O Bairro de Chão de Papel/Varela, vencedor do Carnaval2017 exige da Direcção-Geral da Cultura o pagamento do prémio de cinco milhões de francos Cfa, caso contrário ameaçam sair às ruas de Bissau.
Advertência feita nesta manhã da quarta-feira em Bissau, a Notabanca, pelo responsável da área técnica do grupo cultural deste bairro da capital.
Benjamin da Silva, vulgo “Usso” disse que o grupo ameaça sair as ruas de Bissau, porque estão a ser enganados pelos responsáveis desta instituição de Estado. 
Ainda, “Usso” pede a Direcção-Geral da cultura para cumprir com as suas promessas e obrigações. 
Recorde-se que, o desfile carnavalesco foi realizado no passado dia 27 de Fevereiro, em Bissau no qual desfilaram onze grupos, vindos de diferentes regiões, do país.
Notabanca/Folha de Verdade 

UNIÃO EUROPEIA SUGERE ELEIÇÕES LEGISLATIVAS PARA ABRIL OU MAIO DE 2018


O representante da União Europeia (UE) na Guiné-Bissau, o português Vítor Madeira dos Santos, sugeriu hoje que «seria bom» que as próximas eleições legislativas fossem realizadas em abril ou maio de 2018, antes do período das chuvas.O diplomata fez a sugestão durante um seminário no Parlamento guineense, organizado pela Comissão Nacional de Eleições, para apresentar os relatórios dos atos eleitorais de 2014 e preparar o próximo ciclo eleitoral. 
Vítor Madeira dos Santos sugeriu que «tendo em conta que na Guiné-Bissau a época das chuvas ocorre entre os meses de junho e outubro, o melhor seria que as eleições fossem realizadas antes desse período», defendeu. 
«Dadas as condições climáticas que imperam nessa época, bom seria, como em 2014, que o escrutínio tivesse lugar em abril ou maio de 2018. A preparação atempada evitaria criar vazios políticos ilegais ao fazer coincidir a posse da nova Assembleia com o término da atual», destacou Vítor Madeira dos Santos, acrescentando que «o mandato da atual Assembleia (Parlamento) deve terminar a 17 de julho de 2017», altura em que se completariam quatro anos desde a tomada de posse dos atuais deputados. 
Vítor Madeira dos Santos reafirmou a disponibilidade da UE em apoiar a administração eleitoral e «possivelmente os próximos atos eleitorais», mas alertou para a necessidade de os preparativos serem iniciados atempadamente, uma vez que «os doadores internacionais têm mecanismos complexos e morosos que podem atrasar o desbloqueamento dos fundos caso estes não forem pedidos em tempo oportuno». 
Notabanca

BISSAU ACOLHE REUNIÃO DO COMITÉ TÉCNICO DE PRODUTOS QUÍMICOS DA CEDEAO

Os técnicos do Comité técnico de produtos Químicos da comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) juntaram-se em Bissau, durante três dias, na sua primeira reunião de normalização concernentes ao sabão e detergentes no país
O objectivo da reunião de é examinar os comentários ao inquérito público inerente aos projectos de normas harmonizadas concernentes ao sabão e detergentes, assim como a apresentação e discussão do programa de trabalho do comité técnicos produtos Químicos.
Durante a abertura oficial da reunião, o representante do ministro da energia, Lucas Na Sanha, disse que a Guiné-Bissau tem neste domínio um “enorme” desafio que passa necessariamente pelo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), condição essencial para responder as necessidades atuais, nomeadamente as que decorrem das taxas anuais do crescimento da população e este desafio para ser respondido tem de passar pelo desenvolvimento do processo da industrialização do país.
“Chegados aqui devemos assinalar que a Guiné-Bissau encontra na temática qualidade um factor distintivo de competitividade e de prestígio regional, bem como um instrumento auxiliador de boa governação e que por isso deve estar no topo da agenda de todos os agentes e económicos nacionais”, finaliza.
O representante do representante residente de CEDEAO, Emmanuel Ohin, afirma que a reunião se inscreve no quadro de processo adoptado no ano de 2013, que visa acolher aos países de espaço da CEDEAO as mesmas normas de harmonização a serem aplicadas pelos países membros da zona, com o objectivo de instaurar o termo no quadro favorável de desenvolvimento do mercado oeste africano.
A política de qualidade da CEDEAO, adoptada a 16 de Agosto de 2013 onde foi estabelecida o mecanismo regional de harmonização de normas, denominado ECOSHAM, com vista a adopção e harmonização de normas regionais e o fortalecimento dos organismos nacional de normalização.
Entretanto, foi criado seis comités técnicos de harmonização regional de normalização que são comités técnicos de produtos agrícolas, alimentares, químicos, comité técnico construção civil, electrotécnico e turismo.
Neste momento, encontra-se em inquérito público regional e para efeito de comentários e observações quatro projectos de normas regional na área de química, nomeadamente projectos de normas de CEDEAO sobre tintas e vernizes, especificação para solventes de vernizes, especificação para nitrocelulose, especificação para solventes minerais para tintas e outras finalidades e especificação para selador de lixamento.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Anézia Tavares Gomes/RSM/FV

Situação na Guiné-Bissau tende a degradar-se, diz ex-ministro das Finanças


Geraldo Martins, ex-ministro guineense das Finanças, afirma que instabilidade política no país logo após a Mesa Redonda de Bruxelas pôs em causa a estratégia de diversificação e crescimento da economia da Guiné-Bissau.
As instituições não funcionam na Guiné-Bissau. Não há prestação de contas. A Assembleia Nacional Popular (ANP) está bloqueada por causa da crise que se arrasta desde agosto de 2015, com a queda do executivo de Domingos Simões Pereira. Não há fiscalização às ações dos governos (inconstitucionais e ilegítimos) de iniciativa presidencial, que até então não conseguem apresentar e aprovar o seu programa no Parlamento. Contratos com empresas não são respeitados.
A manter-se assim, a situação tende a degradar-se, com reflexos na vida das populações. Quem o diz é Geraldo Martins, antigo ministro guineense da Economia e Finanças.
"Estes governos têm realmente tido problemas. Para já, não tem havido prestação de contas, a Assembleia não consegue fiscalizar, não respeitam contratos. São várias situações anómalas que estão a acontecer e que põem em causa os próprios fundamentos do Estado de direito democrático e desmobilizam os investidores que realmente tinham grandes expetativas em relação à Guiné-Bissau. Que queriam ir investir mas que agora estão com alguma reticência em relação à credibilidade do país, o que é mau", destaca o ex-ministro guineense.
Governos ilegais
A situação das finanças públicas é crítica, diz ainda Geraldo Martins, para acrescentar que o país deixou de receber os apoios externos, "porque os últimos governos são ilegais".
E, segundo Martins, sem apoio externo as receitas internas não conseguem cobrir as necessidades da Guiné-Bissau. "Por isso mesmo o país está a atravessar uma situação bastante difícil. Hoje (25/03/17) completam-se dois anos depois da Mesa Redonda de Bruxelas, que foi um acontecimento espetacular não só porque o país conseguiu promessas de financiamento sem precedentes na sua história como também foi o momento de credibilização do país. O país passou a ter maior prestígio junto dos parceiros internacionais, mas infelizmente tudo isto foi estragado por causa de disputas políticas desnecessárias que continuam a travar o processo de desenvolvimento da Guiné-Bissau, o que é bastante lamentável".
O ex-governante guineense também lamenta os atrasos no pagamento dos salários da função pública e afirma que "o problema que estes últimos governos tem estado a ter é que estão a ter muitas dificuldades para pagar os salários e estão a recorrer ao sistema bancário, aos bancos comerciais. Por exemplo, os últimos salários foram pagos com empréstimos contraídos junto da banca e, portanto, isso não é bom porque é um endividamento que é desnecessário. Se o país estivesse realmente numa situação normal, com a economia a funcionar como deve ser e o Estado a gerar receitas necessárias para o seu funcionamento e para a satisfação da demanda social."
Esta engenharia financeira – adverte – poderá complicar a situação a médio prazo. As receitas que o Estado mobiliza com a produção e exportação do caju, uma das principais fontes de receitas do país, não são suficientes para responder a todas as necessidades.
"As receitas não chegam para cobrir as necessidades de despesas do Orçamento Geral do Estado. E por isso há duas coisas que são necessárias: uma é o aumento da capacidade de arrecadação fiscal, com o funcionamento da economia na sua normalidade – o que é difícil nestas circunstâncias em que há uma crise política; por outro lado também, os parceiros que costumavam apoiar o Orçamento, como a União Europeia e outros parceiros de desenvolvimento, decidiram que não vão fazê-lo enquanto não se voltar à normalidade. E o regresso à normalidade passa necessariamente pelo desbloqueio das instituições de modo a que possam voltar a funcionar normalmente."
População guineense enfrenta momentos difíceis.
Geraldo Martins admite que a pobreza terá aumentado. Muitas atividades económicas empresariais estão paradas ou à espera de financiamento que não chega. Perante este cenário, acrescenta, "os índices de pobreza tendem a piorar". Outra agravante – aponta –, é que este ano as regras de comercialização do caju foram alteradas e tudo leva a crer que o preço a ser praticado já durante a atual e a próxima campanha será bastante inferior comparado com 2015 e 2016, os anos de governação do PAIGC. É que a maioria da população é camponesa e vive da comercialização do caju.
Se a situação é crítica, como entender as promessas à seleção nacional de futebol e os gastos que faz o Presidente JOMAV, alcunha de José Mário Vaz, durante as presidências abertas? Geraldo Martins considera tais "ações políticas totalmente descabidas" e imbuídas de "uma certa imoralidade".
Segundo Martins, o Presidente guineense faz estas presidências abertas "não com o objetivo de ouvir as populações mas sobretudo para passar algumas mensagens de combate político contra o PAIGC, contra o seu líder etc., e com acusações gravíssimas não fundamentadas de corrupção, etc.. O grande problema é: até que ponto esta presidência aberta, além do aspeto financeiro – eu diria até que há uma certa imoralidade em estar a gastar-se agora numa altura em que há grandes dificuldades no país – que não vai dar em nada. Em que o Presidente da República passa mensagens de acusações contra os seus adversários políticos."
O ex-ministro questiona: "até que ponto o próprio Presidente da República, que também no passado teve problemas na justiça por suposto desvio de fundos, tem legitimidade para estar a acusar permanentemente os seus adversários de desvio de fundos? Esta é uma situação absolutamente incompreensível" – afirma.
Todos vislumbram uma saída para a crise menos JOMAV
Geraldo Martins diz que toda a gente vislumbra uma saída para a crise na Guiné-Bissau, menos o Presidente da República.
"A saída passa necessariamente pelo cumprimento daquilo que foi acordado pelas partes, porque o Governo anterior, isto é o Governo de Baciro Dja, quando ultrapassou todos os prazos legais para a aprovação do seu programa, o Presidente da República entendeu que, ao invés de devolver o poder ao PAIGC, devia ir à CEDEAO talvez contando com a indulgência dos seus pares a ver se conseguiam uma solução que lhe favorecesse. Mas quando o Acordo de Conacri foi assinado, o Presidente terá entendido que o acordo não lhe favorecia e, portanto, decidiu pura e simplesmente fazer tábua rasa do Acordo de Conacri. Ora, o que hoje toda a gente diz, não só no país mas também os nossos parceiros de desenvolvimento (ONU, UA, CEDEAO), há um consenso generalizado de que o Acordo de Conacri é, de facto, a via para a saída da crise. Mas o Presidente da República não quer e não está interessado em cumprir com o Acordo de Conacri."
Para Martins, politicamente JOMAV não tem outra saída: "ou respeita a Constituição, dissolve o Parlamento e convoca eleições antecipadas ou respeita o Acordo de Conacri. Estamos à espera de ver o que é que o Presidente vai fazer. Mas terá que fazer alguma coisa. Ele é que despoletou a crise e só ele pode resolver a crise", assegura o ex-ministro, que critica JOMAV de "estar a arrastar a situação" porque "não está a pensar no país" mas sim "nos interesses de um grupo de pessoas que sequestrou o poder".
Devidamente acolhido pela comunidade internacional na Mesa Redonda de Bruxelas (25/03/2015), o Plano Estratégico do Governo de Simões Pereira, denominado "Terra Ranka”, identificou os principais pilares de crescimento económico e desenvolvimento social da Guiné-Bissau. Segundo Geraldo Martins, as promessas de então, que rondavam os 1,5 mil milhões de dólares, eram importantes para relançar o país. Infelizmente isso não aconteceu – lamenta o mestre em Gestão e antigo quadro do Banco Mundial.
"Boa parte dos fundos não entrou e provavelmente não entrará se esta situação de crise política prevalecer", conclui Geraldo Martins.

quarta-feira, 29 de março de 2017

JOMAV A UM PASSO DE CONTROLAR O SISTEMA JUDICIAL NA SUA TOTALIDADE


Se o candidato apoiado pela  Presidência da República, o grupo dos 15 e o Governo , Mamadu Saido Baldé, primo de Botche Candé ganhar as eleições no dia 4 de Abril então
José Mario VAz será o HOMEM TODO PODEROSO na Guiné-Bissau. Toda a gente sabe que o Ministério Público já está no bolso do Presidente porque António Sedja Man é um cão de caça. Agora Jomav quer Mamdu Saido Baldé porque ele Jomav é anti-balanta porque o Paulo Sanhá é balanta mas acima de tudo porque quer que Saido Baldé reverta o jogo e mande abrir a ANP e arquive definitivamente o seu processo de desvio de 12 milhões
de USD!

JOMAV QUER SAIDO BALDÉ COMO PRESIDENTE DO 
SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

ATRAVÉS DE BOTCÉ CANDÉ Á ENTRARAM  200 MILHÕES DE FRANCOS CFA.

O DINHEIRO DA DROGA ESTÁ A SER BEM UTILIZADO 
Folha de Verdade/Guineendadi

GUINÉ-BISSAU PRETENDE ELIMINAR DIFERENÇA DURANTE ELEIÇÕES

O relatório das últimas eleições presidências e legislativas apresentado, esta terça-feira (28/03), em Bissau, demonstra a necessidade de adequação e criação de um ajustamento no quadro jurídico-legal do país de forma a permitir eliminar algumas diferenças dos actos eleitorais, em função da lei.
Ao presidir a cerimónia de abertura dos trabalhos, Cipriano Cassama, presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), afirma que é imperiosa que o país consiga realizar as eleições autárquicas para construir uma aproximação do poder politico a população.
Cassama incentiva ainda a Comissão Nacional de Eleições (CNE) a prosseguir na sua linha de mandato institucional, por isso reafirma o seu total apoio político para que possa se cumprir “integralmente a sua missão de servir o povo”.
O presidente da ANP desafia ainda todos os órgãos e entidades da república do país legalmente instituídos a lutarem para a consolidação do Estado de direito democrático e dos valores da paz, da estabilidade e dos progressos nacionais.
Numa menção ao processo eleitoral em curso no Supremo Tribunal de Justiça, Cassama afirma ter registado as denúncias “preocupantes”, sobre a manipulação do processo eleitoral neste orégão. Entretanto, neste sentido apela o distanciamento dos actores políticos desta conduta “que pode colocar em causa os pilares do Estado de direito democrático”.
Presente no acto, Gabriel D’Alva, representante adjunto do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), defende que apesar de todo o investimento feito no apoio aos ciclos eleitorais ainda existe muito por fazer.
Entretanto, para a adequação do processo eleitoral no país aos princípios e aos valores das eleições universalmente aceites, Sumaila Sane, chefe do gabinete do presidente da CNE, afirma que é necessário a revisão “profunda” da constituição da república e a lei ordenaria da CNE.
Para a União Europeia (EU), existe toda a necessidade para a realização das próximas eleições legislativas, entre Abril e maio de 2018.
“A preparação atempada do processo eleitoral para UE evitaria os vazios políticos ilegais que poderão fazer coincidir a tomada de posse da nova assembleia com o fim de mandato da actual”, defende Victor Madeira dos Santos, chefe da delegação de UE na Guine Bissau, tendo por outro lado reafirmado o empenho da sua organização em apoiar a administração eleitoral do país na realização do próximo acto eleitoral.
RSM/FV

União Europeia está disponível para apoiar eleições na Guiné-Bissau




peia (EU) e o Programa das Nações para o Desenvolvimento (PNUD) afirmaram estar disponíveis para apoiar a administração do processo eleitoral na Guiné-Bissau.

O delegado da União Europeia na Guiné-Bissau, Victor Madeira dos Santos, que falava esta terça-feira, no acto da divulgação do relatório final das eleições gerais de 2014, pediu às autoridades nacionais para apresentarem um plano, aos parceiros internacionais, para a realização das próximas eleições legislativas, previstas para 2018.
Esta garantia da UE surge no momento que a crise política vigente no país, orienta a Comissão Nacional de Eleições (CNE) a preparar condições técnicas, visando o próximo escrutínio eleitoral.
O Programa das Nações para o Desenvolvimento representa, também, um dos principais parceiros da Guiné-Bissau, na administração do processo eleitoral. Um apoio que o seu representante, Gabriel Dahaba, garantiu que irá continuar a favor da democracia no país.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) apresentou, esta quarta-feira, o relatório sobre eleições gerais de 2014, que pôs fim a dois anos de transição politica na sequência do Golpe Militar que interrompeu as eleições presidenciais em 2012.
Lassana Cassamá

Organizações da sociedade civil querem saber porque há salários em atraso no Parlamento

Governo alega não ter orçamento aprovado
Organizações da sociedade civil da Guiné-Bissau levam nessa terça-feira, 28, ao Comité de Tesouraria, do Ministério da Economia e das Finanças, a situação em que se encontra o pessoal dirigente do Parlamento e os deputados que não têm recebido regularmente os seus salários
A denúncia feita pelo presidente do Parlamento surge numa altura em que se agudizam as tensões entre o Governo e a Assembleia Nacional Popular (ANP).
No centro desses conflito político, está o agendamento do debate e aprovação do Programa e Orçamento do Governo, liderado por Umaro Sissoco Embaló.
Cipriano Cassamá devia seguir, na semana passada, para Lisboa para fazer o controlo clinico, mastal não aconteceu já que o Ministério das Finanças não desbloqueou o subsídio relativo aos cuidados de a saúde, declarando a falta do orçamento, de acordo com informações disponíveis.
Uma fonte parlamentar disse à VOA que o pagamento da renda de casa do Presidente da ANP deixou de ser efectuado pelo Governo, conforme rege a lei guineense.
Os argumentos de responsáveis governamentais vão na direcção de responsabilizar a presidência do Parlamento pela situação, alegando que o Executivo não pode suportar mais despesas de subsídios extraorçamentais.
Entretanto, uma fonte da ANP rebate e diz que o Governo continua a pagar titulares de outros órgãos da soberania.
A VOA sabe que as organizações da sociedade civilquerem que o Comité de Tesouraria, um órgão criado pelo actual Ministro das Finanças, para analisar as contas publicas, se pronuncie sobre o assunto.

Presidente do Parlamento preocupado com alegado “aliciamento” de magistrados



Bissau, 29 Mar 17 (ANG) – O Presidente do Parlamento disse estar preocupado com as denúncias públicas, segundo as quais, têm sucedido investidas do poder político no aliciamento de magistrados, com vista a manipulação do processo eleitoral” no Supremo Tribunal de Justiça.

 Cipriano Cassamá manifestou as suas preocupações, quando presidia o acto de apresentação pública do Relatório das Eleições Presidenciais e Legislativas de 2014 , pela Comissão Nacional de Eleições.

“Aproveito desta forma para apelar à todos os actores políticos a se abstiverem de condutas que possam inquinar o referido processo eleitoral, sob pena de colocarmos em causa os pilares em que se alicerçam o nosso Estado de Direito”, acrescenta o líder da Assembleia Nacional Pupular (Parlamento).

O Presidente Cessante do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanhá, durante a apresentação da sua recandidatura, na semana passada, denunciou a alegada interferência do poder político no processo eleitoral em curso nesta instância suprema da justiça guineense.

A eleição para a escolha de novos Presidente e Vice-Presidente do Supremo Tribunal de Justiça terá lugar no dia quatro de Abril.

Concorrem para o cargo de Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, os Juízes Conselheiros, Paulo Sanhá, Presidente cessante e Mamadú Saido Baldé. 

O Relatório de Eleições gerais de 2014, apresentado  terça-feira  em Bissaau, recomenda ao poder político a revisão da Lei Eleitoral relativa ao número de mandatos por circulos eleitorais, com vista a garantir a “verdadeira” justiça eleitoral.
ANG/QC /SG 

terça-feira, 28 de março de 2017

Programa Alimentar Mundial na luta contra o abandono escolar na Guiné-Bissau



O Programa Alimentar Mundial serve, atualmente, pelo menos uma refeição por dia a mais de 60 % de alunos do ensino básico e pré-escolar na Guiné-Bissau. O melhoramento das refeições passa por incluir mais do que arroz, a dieta mais utilizada naquela região.
A ONU divulgou esta semana um relatório sobre o projeto do Programa Alimentar Mundial (PMA) , que visa combater o abandono escolar na Guiné-Bissau através da melhoria das refeições nas escolas. Tal como se lê no relatório, com a ajuda do PMA “comem na escola e já não precisam comer em casa e ajuda a família, esta é parte também do nosso propósito”.
O abandono escolar na Guiné-Bissau ronda os 20%, e ao fornecer refeições mais equilibradas, este projeto tem também como objetivo combater a insegurança alimentar e nutricional.
A representante do PAM na Guiné-Bissau, Kiyomi Kauaguchi, refere que o projeto-piloto de aquisição de alimentos deve ser sustentável e de origem nacional, por isso é necessário trabalhar com os produtores locais. E reforça ainda que “a aquisição de frutas frescas e legumes no mercado interno permanece um dos grandes desafios logísticos da cantina escolar”.
O programa quinquenal do PAM com o Governo da Guiné-Bissau está alinhado com o desafio “Fome Zero” da ONU, e com a erradicação da fome até 2030, um dos objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Presidente do Parlamento realça papel da CNE no exercício da cidadania no país


 

Bissau, 28 Mar 17 (ANG) – O Presidente do Parlamento afirmou que a apresentação pública, hoje em Bissau, do Relatório das Eleições de 2014, dá credibilidade a Comissão Nacional de Eleições “pela sua contribuição na cidadania política na Guiné-Bissau”.

Foto Arquivo
Cipriano Cassama  que presidia ao acto na sede da Assembleia Nacional Popular afirmou que, no plano político, o mesmo pode significar uma oportunidade para reavaliação do curso dos exercícios políticos que foram legitimados nessas eleições mas que, segundo as suas palavras, “ a conclusão é, social e politicamente, negativa no seu conjunto”.

“ As eleições presidênciais e legislativas de 2014 foram interpretadas, por todos guineenses e pelos nossos amigos e parceiros de desenvolvimento, como uma esperança para o cimentar das conquistas dos valores da liberdade, democracia, paz, sossego e tranquilidades sociais”, disse Cassama.

Mas, acrescenta, “aquilo que se afigurava como o resgatar dos sonhos de uma Guiné de mudança foi transformado num grande pesadelo que agita o quotidiano individual e colectivo” dos guineenses.

Por outro lado, o Presidente do Parlamento pede a fixação do próximo ciclo eleitoral na data legalmente prevista.

Igualmente no acto usaram de palavra, o Secretário Executivo da CNE, Idrissa Djaló, o Delegado da União Europeia, Victor dos Santos e o Representante Adjunto do PNUD, Gabriel D`alva que, realçaram a necessidade de reformas no Código Eleitoral guineense, por forma a se ajustar à actual realidade sócio-política.

A produção do Relatório das Últimas Eleições presidências e Legislativas de 2014 contou com as assistências técnica e financeira do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)  e a União Europeia (UE).

No escrutínio de 2014, o actual chefe de Estado, José Mário Vaz, ganhou as presidenciais na segunda volta com cerca 62 por cento dos votos contra o seu adversário, Nuno Gomes Nabiam que obteve pouco mais de 38 por cento de votos, e o PAIGC, por sua vez venceu as legislativas com 57 mandatos, seguido do PRS com 41, num total de 102 parlamentares. ANG/QC/SG