O Líder da Bancada parlamentar do PAIGC, Califa Seide,
afirmou esta terça-feira, 20 de dezembro de 2016, que sem a nomeação de um
Primeiro Ministro de consenso e a formação de um Governo inclusivo, a
Assembleia Nacional Popular não vai funcionar.
As declarações de Califa Seide
foram transmitidas para anunciar as resoluções da Cimeira da CEDEAO que teve
lugar, no último sábado, em Abuja capital da Nigéria.
Segundo Califa Seide, a CEDEAO foi
bastante explicita em dizer que há atos sequenciais que devem ser respeitados
no acordo de Conacri, porque segundo disse, não havendo um Primeiro-ministro
consensual e um Governo inclusivo não haverá uma Assembleia que funcione.
"Portanto, só depois desses
atos sequenciais é que tem a lógica para a saída da crise e o funcionamento
pleno da Assembleia Nacional Popular", sublinha.
De acordo ainda com Califa Seide,
uma das conclusões da Cimeira de Abuja é que a nomeação do Primeiro-ministro e
a formação do Governo não respeitaram o acordo de Conacri por isso a CEDEAO
exortou ao Presidente da República a conformar os seus atos ao acordo de
Conacri.
Líder da Bancada Parlamentar dos
libertadores acusa, no entanto, o grupo dos 15 Deputados expulsos do PAIGC de
inviabilizar, por diversas vezes, o seu regresso ao Partido.
" O PAIGC solicitou a todos os
militantes do grupo dos 15 que voltassem e sentássemos a mesma mesa, mas não
compareceram, fê-lo outra vez através da Assembleia Nacional Popular e
comunicou, pessoalmente, um a um a esses elementos para uma reunião que deveria
ter lugar, em Bissau para iniciar o processo do seu regresso, infelizmente não
resultou em nada" explicou o político guineense.
O Democrata
Filomeno Sambú
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