Afinal foi Augusto Olívais a figura de consenso na reunião de Conacry!
''Para Alpha Condé houve figura de consenso em Conacri disse José Mário
Vaz.
O Presidente da Guiné-Bissau,
José Mário Vaz, disse que divergiu hoje de Alpha Condé, mediador da CEDEAO para
a crise guineense, pelo facto de este ter dito que houve consenso sobre uma
figura para ser nomeado primeiro-ministro.
Sem citar o nome de Augusto Olivais, José Mário Vaz disse entender que
Umaro Sissoco, com o apoio do PRS e do grupo dos 15, terá maioria no parlamento
para aprovar os principais instrumentos de governação. José Mário Vaz disse que
houve consenso, mas não apresentou nenhum relatório que o prove. Afirmou ainda
que a CEDEAO está "mal informada" sobre a situação vigente na
Guiné-Bissau.
Sobre o facto de quatro dos cinco partidos políticos representados no
Parlamento se recusarem a participar no governo de Umaro Sissoco, o chefe de
Estado reconheceu que, apesar das direções partidárias terem recusado, há
elementos desses partidos no governo. Notícia em atualização...'', Radio
Jovem/Braima Darame (17-12-2016)
Desde já que ''houve um nome consensual, que recaiu no'' Augusto
Olívais'' de tal e o Presidente da República teria que aceitar esse nome,
porquanto ter sido ele a avançar com 3 nomes, alegadamente da sua confiança''.
Claro, ''estamos perante uma violação do acordo por parte do Presidente da
República, mas também, do PRS e do Grupo dos 15''. ''A razão, sim, assista ao
PAIGC e aos partidos que o apoiam na reivindicação de ter sido escolhido um
nome de consenso para Primeiro-ministro, o que poderá fazer, ou qual seria a
resposta do Presidente da República?''
Agora, ''Sem qualquer dose de ingenuidade,'' José Mário Vaz tem ''2
hipóteses'':
a) O Presidente da República reconhecer falha de comunicação ou de
interpretação que o tenham induzido em erro e em função disso, reconsiderar e
revogar a nomeação quer do Primeiro-ministro, quer do governo, nomeando de
seguida o nome consensual para assumir o cargo de Primeiro-ministro e formar-se
um novo Governo com base no estabelecido no acordo de Conacri.
b) O Presidente da República (que nunca aceitará renunciar ao seu cargo
de livre vontade) numa decisão radical, não aceitaria os esclarecimentos da
CEDEAO e manteria a nomeação do actual Primeiro-ministro e do seu governo,
preparando a dissolução da Assembleia Nacional Popular, por forma a manter uma
pretensa legitimidade de um Governo que seria de Gestão até à realização de
novas eleições legislativas, o que iria de encontro à sua estratégia, quiçá,
aos seus interesses, que não o Interesse Nacional.'' Didinho 14.12.2016
OU JOMAV QUER QUE ESSA CRISE PERMANECE ATÉ SÉCULO XXII ?!?!?!
Voz das Katorzinhas
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