A Federação de Futebol da
Guiné-Bissau precisa de 2,28 milhões de euros para suportar as despesas da
seleção na Taça das Nações Africanas (CAN), entre janeiro e fevereiro no Gabão,
disse hoje à Lusa fonte federativa.
A CAN começa a 14 de janeiro, com a Guiné-Bissau a abrir a
competição diante do Gabão, mas, até hoje, a federação não recebeu nenhuma
verba prometida pelo Governo, adiantou a fonte.
A mesma fonte indicou à Lusa que federação
apresentou ao novo primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló, um orçamento de
1.500 mil milhões de francos CFA (2,28 milhões de euros) e este prometeu
arranjar a verba, bem como dois aviões para transportar a comitiva guineense
até ao Gabão.
Além dos 40 elementos da federação,
entre jogadores, equipa técnica e dirigentes, o Governo pretende levar ao Gabão
mais 200 pessoas, entre adeptos para a claque organizada, figuras políticas e
antigos dirigentes do futebol.
Para atender às despesas imediatas,
nomeadamente o pagamento de prémios aos jogadores pela inédita qualificação a
uma fase final da CAN, a federação rubricou, na segunda-feira, um acordo com
uma empresa de telecomunicações moveis, no valor de 100 milhões de CFA (cerca
de 153.000 euros).
A Guiné-Bissau, único país lusófono
a estar presente na mais importante competição africana de futebol, está
inserida no grupo A, juntamente com os Camarões, Burkina-Faso e Gabão.
LUSA
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