Ellen Johnson Sirleaf, presidente liberiana, acolhendo em Monróvia o primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco.Abdurahmani Touré
O primeiro-ministro guineense alega que a presidente liberiana o aconselhou a convencer o PAIGC a integrar o seu futuro executivo. Umaro Sissoco promete tentar convencer essa força política e demais partidos a viabilizarem o seu executivo.
Porém 3 partidos guineenses descartaram viabilizar o novo executivo: para além do partido vencedor das últimas legislativas, o PAIGC, também o PCD e a União para a mudança anunciaram idêntica medida.
Em causa está a recusa dos ditos movimentos em aceitar a nomeação de Umaro Sissoco, general na reserva de 44 anos, para o cargo de primeiro-ministro após o impasse que se instalara na sequência do Acordo de Conacri.
A Guiné-Bissau está envolta num impasse político há mais de um ano após o presidente José Mário Vaz ter anunciado em Agosto de 2015 a dissolução do governo de Domingos Simões Pereira, do PAIGC, por alegada incompatibilidade entre ambos.
O novo primeiro-ministro avistou-se esta terça-feira em Monróvia, capital liberiana, com Ellen Johnson Sirleaf, presidente da Libéria e presidente da conferência de chefes de Estado da CEDEAO, Comunidade económica dos Estados da África ocidental.
Ellen Johnson Sirleaf terá também aconselhado o novo primeiro-ministro guineense a dinamizar o chamado órgão P5 para se promover o diálogo com o histórico partido de Amílcar Cabral.
Os desentendimentos entre o PAIGC e o chefe de Estado guineense, oriundo das suas fileiras, mas em rota de colisão com as instâncias do partido que ganhara as últimas eleições legislativas, tem impossibilitado o normal funcionamento do Estado, sem a aprovação em tempo útil no parlamento do Orçamento e do Programa de governo.
O PAIGC retirou no fim de semana passado a sua confiança política a José Mário Vaz.
Trata-se de um mecanismo de concertação entre representantes da Organização das Nações Unidas, União Africana, União Europeia, CEDEAO e CPLP, Comunidade dos países de língua portuguesa.
Confira aqui as declarações do primeiro-ministro guineense.
Em causa está a recusa dos ditos movimentos em aceitar a nomeação de Umaro Sissoco, general na reserva de 44 anos, para o cargo de primeiro-ministro após o impasse que se instalara na sequência do Acordo de Conacri.
A Guiné-Bissau está envolta num impasse político há mais de um ano após o presidente José Mário Vaz ter anunciado em Agosto de 2015 a dissolução do governo de Domingos Simões Pereira, do PAIGC, por alegada incompatibilidade entre ambos.
O novo primeiro-ministro avistou-se esta terça-feira em Monróvia, capital liberiana, com Ellen Johnson Sirleaf, presidente da Libéria e presidente da conferência de chefes de Estado da CEDEAO, Comunidade económica dos Estados da África ocidental.
Ellen Johnson Sirleaf terá também aconselhado o novo primeiro-ministro guineense a dinamizar o chamado órgão P5 para se promover o diálogo com o histórico partido de Amílcar Cabral.
Os desentendimentos entre o PAIGC e o chefe de Estado guineense, oriundo das suas fileiras, mas em rota de colisão com as instâncias do partido que ganhara as últimas eleições legislativas, tem impossibilitado o normal funcionamento do Estado, sem a aprovação em tempo útil no parlamento do Orçamento e do Programa de governo.
O PAIGC retirou no fim de semana passado a sua confiança política a José Mário Vaz.
Trata-se de um mecanismo de concertação entre representantes da Organização das Nações Unidas, União Africana, União Europeia, CEDEAO e CPLP, Comunidade dos países de língua portuguesa.
Confira aqui as declarações do primeiro-ministro guineense.
Umaro Sissoco, primeiro-ministro guineense.
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