Derrotado nas últimas presidenciais, o presidente cessante da Gâmbia,Yahya Jammeh, decidiu não abandonar o poder, após ter congratulado o candidato rival, Adama Barrow, pela sua vtiória no pleito eleitoral, que pôs termo à 22 anos de governação por Jammeh. As Nações Unidas afirmaram que Yahya Jammeh deve ceder a presidência ao vencedor da eleição presidencial, a partir de 19 Janeiro de 2017, fim do seu mandato.
O emissário da ONU para a África Ocidental, Mohamed Ibn Chambas lançou nesta quinta-feira um apelo para que o Presidente cessante da Gâmbia, Yahya Jammeh , reconheça a sua derrota e ceda o lugar à Adama Barrow, vencedor da presidencial, quando o seu mandato terminar no dia 19 de Janeiro. Jammeh, que governou o país durante 22 anos, após um golpe de Estado, tinha inicialmente aceitado a vitória de Barrow, líder da oposição, no escrutínio do 1 de Dezembro. Posteriormente ele decidiu rejeitar os resultados oficiais , por intermédio de um recurso legal depositado na terça-feira pelo seu partido, Alliance for Patriotic Reconciliation and Construction. Segundo Chambas, o recurso não se relaciona com o fim do seu mandato. Em declarações a agência noticiosa , AFP, o porta-voz de Mohamed Ibn Chamas, considerou que a corrente ocupação da Comissão Eleitoral Independente da Gâmbia pela polícia e militares, é inaceitável.
A ocupação da CEI foi igualmente condenada pela secretário-geral da ONU,Ban Ki-moon. O presidente da Comissão Eleitoral Independente, Alieu Momar, informou que não sabe quais são as razões, que levam a polícia e os militares a impedir a sua entrada na sede da referida comissão. Momar acrescentou que o recurso apresentado pela Aliança para a Reconciliação Patritótica e a Reconstrução não terá efeito, devido à falta de juízes no Supremo Tribunal, única instituição habilitada a julgar os conflitos eleitorais.
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