sexta-feira, 23 de junho de 2017

BACIRO DJÁ AFIRMA QUE MORRERÁ NO PAIGC

O antigo Primeiro-ministro, Baciro Djá, afirmou esta quinta-feira, 22 de junho 2017, que nasceu no Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) onde os seus avô e pai morreram e, garantiu que ele também morrerá no PAIGC.
Baciro Djá falava à imprensa à margem da cerimónia de abertura da primeira Convenção Nacional do PAIGC, sob o lema: ‘Pensar para Melhor Agir”, na ocasião, Djá explicou que a convenção nacional em curso faz parte das resoluções do oitavo (VIII) Congresso que decorreu na cidade histórica de Cacheu, realçando a sua importância num partido político com a dimensão do PAIGC em revisitar as bases ideológicas e sobretudo as ações dos dirigentes que foram eleitos no último congresso dos libertadores.
“Estamos num Estado de Direito Democrático e quando se quer construir o verdadeiro Estado Democrático, vivemos democratizados no interior dos nossos partidos políticos, portanto estou aqui na qualidade do terceiro vice-presidente do PAIGC, porque ouve uma decisão do tribunal, onde o juiz deliberou e ganhei a causa. O presidente do partido tem todos os documentos da deliberação do tribunal”, informou Baciro Djá.
O dirigente expulso do partido de Cabral pela atual direção liderado por Domingos Simões Pereira, advertiu ainda que todos os políticos e sobretudo dos libertadores devem fazer autocrítica sobre atual crise vigente no país.
“Somos nós do PAIGC que escolhemos Domingos Simões Pereira para liderar o partido e também somos nós que escolhemos José Mário Vaz como Presidente da República, portanto a responsabilidade da situação política da Guiné-Bissau cabe aos dirigentes do PAIGC”, exortou.
Questionado sobre os três anos de mandato de José Mário Vaz, Djá respondeu que “o Presidente da República foi eleito por voto direto e universal, não posso me pronunciar sobre ele. Sou democrata e respeito a vontade inequívoca da maioria, portanto vou continuar a fazer o meu trabalho político no PAIGC para explicar os militantes que não entenderam a minha motivação”, assegurou.
 FV/O Democrata 

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