
ArmandoNhaga acusado de usar panos vermelhos, sacrifício de animais e oferendas de comida para ajudar as águias a chegarem ao tetra. É um tema antigo agora reavivado pelas revelações do diretor de comunicação do FC Porto ao Porto. Falamos de bruxaria. Segundo Francisco J. Marques, houve troca de correspondência entre Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, e Armando Nhaga, alegado comissário da Polícia da Guiné--Bissau, em que este falava na necessidade "de assinar um acordo de prestação de serviços". No total, segundo Francisco J. Marques, o Benfica, que não quis comentar e sustenta que este "é o momento da justiça atuar", terá pago 136 mil euros. Um dos mails, citados pelo dirigente, era de Luís Filipe Vieira a perguntar ao prestador o que se tinha passado, pois o Benfica tinha perdido em Dortmund por 4-0.
Ainda no FC Porto, Delane Vieira é um nome incontornável. Terá soltado dois sapos no estádio do Prater, em Viena, de modo a que os dragões se sagrassem campeões europeus em 1987. Seis meses depois, em Tóquio, Delane Vieira queria que nevasse, o que não acontecia na capital nipónica havia 40 anos. E nevou mesmo. Quando a FIFA perguntou ao FC Porto se estava de acordo em adiar a final da Taça Intercontinental com o Peñarol, Pinto da Costa rejeitou a conselho de Delane Vieira, que não era bem visto pelo então adjunto Octávio Machado, que num encontro no Bessa o socou em frente a todos os jogadores, conforme descreve Octávio no seu livro. O curioso é que Delane Vieira entra em Portugal pela mão de Otto Glória, quando este treinava o Benfica.
Em 2015 surgiu o bruxo de Fafe, que se dizia estar a ser pago para o Benfica não ser campeão. Dizia que utilizava magia negra e que o seu serviço, em caso de sucesso, lhe renderia 200 mil euros. Afinal, o Benfica foi mesmo campeão. Três anos antes tinha previsto o triunfo do FC Porto na Luz e os dragões ganharam mesmo por 3-2 e no final seriam campeões. DN
FV/NB
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