sexta-feira, 30 de junho de 2017

Reação UE em Bissau, Suspensão da RTP, RDP e Lusa constitui "uma limitação da liberdade de imprensa"- 

O representante da União Europeia em Bissau, Victor Madeira dos Santos, considerou hoje “uma limitação da liberdade de imprensa” a decisão do Governo guineense de suspender a atividade da RTP, da RDP e da Agência Lusa.
“Nós estamos atentos, em contacto uns com os outros [Bissau e Bruxelas] para decidir qual é a atitude a tomar, mas é evidente que isto é para nós uma limitação da liberdade de imprensa e que terá de ser tratada da maneira que merece”, lamentou o representante da União Europeia (UE), em declarações à agência Lusa.
O ministro da Comunicação Social guineense anunciou hoje a suspensão das atividades da RTP, da RDP e da Agência Lusa na Guiné-Bissau, alegando a caducidade do acordo de cooperação no setor da comunicação social assinado entre Lisboa e Bissau.
Em conferência de imprensa, Vítor Pereira informou que a partir da meia-noite de hoje em Bissau (01:00 em Lisboa) ficam suspensas todas as atividades naquele país dos três órgãos portugueses até que o governo de Lisboa abra negociações para a assinatura de um novo acordo.
Victor Madeira do Santos acrescentou que a UE “está atenta” ao desenrolar da situação, estando aquela instituição em “contacto estreito” com o Governo de Portugal, ao nível das duas embaixadas, como ao nível da representação permanente e da sede da União Europeia em Bruxelas.
“Estão a decidir qual será a melhor atitude a tomar relativamente àquilo que aconteceu”, disse.
Víctor Madeira dos Santos acrescentou ainda que a UE está “à espera” da primeira reação do Governo português para depois decidir-se se vai ser criada uma ação conjunta ao nível da UE ou se o Governo português vai continuar em ações bilaterais neste processo.
O governante adiantou ainda na conferência de imprensa que caberá aos responsáveis dos três órgãos de comunicação social portugueses a gestão concreta dos recursos no terreno, mas deixou claro que "a decisão de suspensão das atividades é explícita".
A suspensão das atividades, acrescentou o ministro, não tem qualquer relação com os conteúdos que os três órgãos difundem, mas salientou que Bissau considera que é necessário “revisitar e renegociar” as condições do acordo de cooperação, celebrado há 20 anos.
Desde a assinatura do acordo no domínio da comunicação social entre os governos de Bissau e Lisboa, ocorreram mudanças na sociedade e no panorama da própria comunicação social, explicou Vítor Pereira.
O governante explicou que, desde há 14 anos, Bissau tem tentado sentar-se à mesa das negociações com o Governo português, mas “sem sucesso”.
O ministro guineense disse que não teve qualquer resposta da parte portuguesa à carta, pelo que manteve a decisão de suspender a atividade das empresas portuguesas, alegando que a parte guineense “fez todos os esforços” para evitar esta situação.
“Infelizmente todos os nossos esforços tiveram como resposta um preocupante e injustificável silêncio da parte portuguesa”, referiu Vítor Pereira.
FV/HYT (ALU/MB/MSE) // VM
Lusa/Fim
A Ordem dos Jornalistas da Guiné-Bissau anunciou hoje estar a acompanhar com “bastante preocupação”
a suspensão das atividades da Lusa, RTP e RDP, 
alertando que este “silenciamento” pode estar relacionado com a entrada de outros ‘media’ no país.
“A Ordem está a acompanhar a situação com bastante preocupação”, afirmou à Lusa o bastonário, António Nhaga, referindo que na agência de notícias portuguesa, na RTP e na RDP trabalham jornalistas e outros profissionais guineenses e advertindo para a eventual perda do posto de trabalho e das consequências para eles e respetivas famílias.
O ministro da Comunicação Social guineense anunciou hoje a suspensão das atividades da RTP, da RDP e da agência Lusa na Guiné-Bissau, alegando a caducidade do acordo de cooperação no setor da comunicação social assinado entre Lisboa e Bissau.
António Nhaga disse esperar que o Governo de Bissau “tenha atenção no processo negocial se é que vai negociar”, para a situação ser restabelecida rapidamente, alertando que nenhum órgão de comunicação social da Guiné-Bissau, incluindo a rádio e televisão públicas, está em condições de “oferecer serviço público de qualidade”.
A este propósito assinalou que a televisão guineense não cobre todo o país.
“A nossa comunidade aí, a nossa diáspora, também consegue ter informações da Guiné-Bissau através desses órgãos de comunicação portugueses”, declarou, salientando, também, as consequências desta decisão para as comunidades imigrantes.
A este propósito notou, igualmente, que a televisão púbica de Bissau não chega a Portugal, aos Estados Unidos nem ao Senegal, “aqui ao lado”.
“E toda a nossa diáspora guineense consegue ter a informação sobre a Guiné-Bissau, formar a sua opinião sobre a Guiné através da agência Lusa, RDP E RTP/África”, adiantou, insistindo que os ‘media’ do país não têm condições para fazer chegar a informação à diáspora guineense e isto é um “problema enorme”.
Para o bastonário da Ordem dos Jornalistas, “o Estado tem responsabilidade nisso” e “em dar informação ao cidadão”, sublinhando que “quem fazia esse serviço era a RDP, RTP/África e agência Lusa”.
“Começou a dizer-se que iam trazer outros órgãos estrangeiros. Nós hoje estamos em crer que provavelmente esse é o caminho que eles estão a procurar, agora com o silenciamento de órgãos de comunicação social portugueses”, declarou, para acrescentar que “está aqui um indício”.
Por outro lado, “parece que a imprensa portuguesa não quer ser bem vista por alguém”, opinou.
“Esperamos que haja bom senso nisto, senão o prejuízo é nosso, pessoas que vão perder o emprego e isso preocupa-nos”, declarou, para acrescentar que com o “encerramento” destes órgãos no país “fecha um canal de imagem da Guiné para fora”, para perguntar: “Se fecham esses canais, o que é que vai acontecer?”.
FV/BD/RJ

Reação do Governo Português suspensão da RTP, RDP e Lusa na Guiné-Bissau é "atentado à liberdade de imprensa"

Ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Cultura portugueses afirmam que "ameaça" do Governo guineense é "inaceitável". Embaixador da Guiné-Bissau já foi chamado para “para lhe ser transmitida a gravidade do ocorrido”.
O Governo português classifica a intenção do executivo guineense de suspender as actividades da RTP, RDP e Agência Lusa na Guiné-Bissau como “inaceitável” e diz que se trata de “um atentado à liberdade de expressão e à liberdade de imprensa”.
Em conferência de imprensa, o ministro guineense, Vítor Pereira, informou que a partir da meia-noite de hoje em Bissau (1h em Lisboa) ficam suspensas todas as actividades naquele país dos três órgãos portugueses até que o Governo de Lisboa abra negociações para a assinatura de um novo acordo. 

Em comunicado conjunto, os ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Cultura lamentam "profundamente a ameaça" do Governo guineense, afirmando que “este tipo de ultimatos é inaceitável, especialmente quando se trata de dois países ligados por laços tão estreitos, como Portugal e a Guiné-Bissau”. “Em momento algum Portugal se recusou a analisar os méritos de qualquer proposta de instrumento bilateral com as autoridades guineenses”, lê-se ainda na nota escrita.
O Governo português contesta ainda os argumentos apresentados pela Guiné-Bissau: “Apesar de poderem ser denunciados por qualquer das partes a qualquer momento, dentro das regras e nos prazos expressamente consagrados, nenhum dos dois instrumentos prevê um prazo para cessação de efeitos. Assim, não só não se aplica a alegada caducidade, como também não foi até à data recebida qualquer notificação por parte da República da Guiné-Bissau denunciando especificamente qualquer dos acordos”.
E dá como exemplo a relação entre o Governo e os órgãos de comunicação social em causa em Portugal: “O Governo português não exerce qualquer tipo de controlo editorial sobre a RTP, a RDP e a Agência Lusa, as quais actuam com a mesma independência,imparcialidade e profissionalismo em Bissau com que actuam em todos os países onde estão presentes”.
O Governo português informa ainda que o embaixador guineense já foi chamado ao  Ministério dos Negócios Estrangeiros “para lhe ser transmitida a gravidade do ocorrido”.

Governo guineense alega caducidade de acordo e suspende emissões da RTP e RDP

Ministro da Comunicação Social acusa Portugal de não ter respondido "por falta de vontade" às propostas de um novo acordo
O Governo da Guiné-Bissau anunciou o fim do acordo de cooperação na área da comunicação social e a consequente suspensão das actividades da RTP, da RDP e da Agência Lusa.
A informação foi revelada nesta sexta-feira, 30, pelo ministro da Comunicação Social Vítor Pereira alegando o silêncio do Governo português em avançar com um novo acordo.
Pereira disse que a 30 de Março, o Governo guineense enviou uma carta ao Executivo português a pedir a a revisão do acordo de cooperação no sector da comunicação social.
"Apresentamos uma proposta de um segundo acordo no domínio da comunicação social com ideias para suprir as lacunas existentes", mas, segundo o governante, o Governo português não respondeu, "o que revela uma manifesta falta de vontade".
A 1 de Junho, Vitor Pereira garante que o seu Governo enviou uma nova carta ao ministro da Cultura de Portugal a informar da decisão de suspender a cooperação no sector da comunicação social e, outra vez "sem qualquer resposta.
A medida entra em vigor à meia-noite de hoje.
FV/VOA
"ARMANDO NHAGA BRUXO DO BENFICA USA MACUMBA CONTRA RIVAIS PARA VENCER" 
ArmandoNhaga acusado de usar panos vermelhos, sacrifício de animais e oferendas de comida para ajudar as águias a chegarem ao tetra. 
É um tema antigo agora reavivado pelas revelações do diretor de comunicação do FC Porto ao Porto. Falamos de bruxaria. Segundo Francisco J. Marques, houve troca de correspondência entre Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, e Armando Nhaga, alegado comissário da Polícia da Guiné--Bissau, em que este falava na necessidade "de assinar um acordo de prestação de serviços". No total, segundo Francisco J. Marques, o Benfica, que não quis comentar e sustenta que este "é o momento da justiça atuar", terá pago 136 mil euros. Um dos mails, citados pelo dirigente, era de Luís Filipe Vieira a perguntar ao prestador o que se tinha passado, pois o Benfica tinha perdido em Dortmund por 4-0.
Este é um tema pouco vulgar, mas não é novo. A primeira vez que o futebol português e os poderes do oculto surgiram de mão dada foi no início da década de 80 com o surgimento de Zandinga. Este, depois do verão quente no FC Porto, mudou--se com António Oliveira para Penafiel e a verdade é que os durienses empataram nas Antas a dois golos a 30 de novembro de 1980. Supostamente, o médium terá escavado uns buracos atrás da baliza do guarda-redes Fonseca.
Zandinga já na altura era parodiado por falhar as suas previsões, até porque dizia sempre que o Sporting seria campeão. A certa altura disse que enquanto não fosse convidado a ir a Alvalade o Sporting não conquistaria o título e a verdade é que os leões só quebraram o jejum de 18 anos em 1999-2000... já Zandinga tinha morrido. Mas há mais sobre o luso-brasileiro Lesagi Gymmes Zandinga. Quando Pedroto treinava o FC Porto, dizia-se que o treinador e Pinto da Costa tinham de tomar banho junto à Capelinha do Mar. Mas só de madrugada e em noites de lua cheia.
Ainda no FC Porto, Delane Vieira é um nome incontornável. Terá soltado dois sapos no estádio do Prater, em Viena, de modo a que os dragões se sagrassem campeões europeus em 1987. Seis meses depois, em Tóquio, Delane Vieira queria que nevasse, o que não acontecia na capital nipónica havia 40 anos. E nevou mesmo. Quando a FIFA perguntou ao FC Porto se estava de acordo em adiar a final da Taça Intercontinental com o Peñarol, Pinto da Costa rejeitou a conselho de Delane Vieira, que não era bem visto pelo então adjunto Octávio Machado, que num encontro no Bessa o socou em frente a todos os jogadores, conforme descreve Octávio no seu livro. O curioso é que Delane Vieira entra em Portugal pela mão de Otto Glória, quando este treinava o Benfica. 
Outro nome mais recente e marcante foi o do Bruxo Alexandrino, que se dizia "formado em semiótica", e gabava-se de ter evitado a descida do V. Guimarães em 2000-2001. Nandinho, jogador vimaranense nessa época, especificou ao site relato.pt as técnicas de Alexandrino. que agradeceu a Pimenta Machado ter "aceitado" o seu trabalho após Benfica e Sporting terem... recusado.
Em 2015 surgiu o bruxo de Fafe, que se dizia estar a ser pago para o Benfica não ser campeão. Dizia que utilizava magia negra e que o seu serviço, em caso de sucesso, lhe renderia 200 mil euros. Afinal, o Benfica foi mesmo campeão. Três anos antes tinha previsto o triunfo do FC Porto na Luz e os dragões ganharam mesmo por 3-2 e no final seriam campeões. DN
FV/NB
Ministério Público interpela Presidente da Associação dos Importadores por alegada difamação ao  ministro do Comércio 

O Presidente da Associação Nacional dos Importadores e Exportadores da Guiné-Bissau afirmou que o motivo da sua audição hoje no Ministério Público prende-se com a alegada calúnia que teria feito contra o ministro do Comércio, no Programa “Caminhos par o Desenvolvimento”, da Rádio Bombolom FM.

Em declarações à imprensa à saída da audiência que durou mais de duas horas, Mamadú Iero Jamanca disse que no referido programa estava a representar, promover e defender os interesses dos exportadores da Guiné-Bissau, sem contudo se referir aos dizeres que teriam sido considerados “calúnias” contra  o ministro Victor Mandinga (Nado) .

“Tomei conhecimento do processo que pende sobre mim. A audição decorreu de uma forma tranquila e estou sossegado como cidadão e empresário”, manifestou tendo acrescentado que a sua presença no referido programa no passado dia 6 de Maio, se justifica, porquanto ele é o Presidente desta organização.

Jamanca adiantou que a preocupação da sua associação tem a ver com a campanha de caju que, segundo ele, iniciou de uma forma confusa, situação que persistiu até a data.
“Na altura chamamos a atenção de que devia-se precaver os interesses dos cidadãos, directa ou indirectamente implicados na campanha”, explicou.

Questionado sobre se reafirma as declarações proferidas na Rádio Bombolom, o Presidente dos Importadores e Exportadores do país disse que tratando-se de Registos Magnéticos, eles têm que as  auscultar de novo para poder confirmar ou desmentir.

“Mas, pelo que percebemos, é uma acção pessoal contra a minha pessoa. Contudo não me sinto perseguido porque não faço política mas sim emito opiniões em defesa da economia nacional, mas as pessoas não entendem isso”, explicou.

Reiterou que  defendeu a promoção de indústria de processamento de caju no país como forma de lutar contra a fome e pobreza, através da criação de empregos. “Isso é da responsabilidade dos governantes”, apontou a concluir.

FV/ANG/MSC/ÂC/JAM/SG

«É URGENTE» MAIS DE 140 PASSAPORTES DE ESTUDANTES GUINEENSES CADUCADOS E SUJEITOS A SEREM EXPULSOS DA RÚSSIA


A Direcção da Associação de Estudantes Guineenses na Rússia contactou o editor do 'Blogue Conosaba do Porto' para falar sobre a situação triste que se encontram centenas de estudantes guineenses na Rússia.

'Preocupadíssimos' com a caducidade dos seus passaportes! 



Muitos deles puderam eventualmente serem expulsos nas Universidades porque os passaportes não possuem vistos legais para poderem permanecer na Russa. E,também alguns querem ir passar férias a terra e não conseguem, porque os passaportes estão fora do prazo.


Listas dos Estudantes Guineenses com problemas de prorrogação dos passaportes em Rússia


Cidade Astrakhan 


 Edmilson Martins C00002111 23-07-2018 M 

 Ester Mirian Tamba N´siguê C00008475 06-11-2018 F 
Liborio Cabunanco C00001965 18/072018 M 
Sulita Manuela Biague C00005217 09-09-2018 F 
Antonio Bajungari Da Silva AAIN041877 12-11-2017 M
Martinho Mendes AAIN48129 04-03-2018 M 
Patricio Mendes AAINA4815 07-03-2013 M 


Cidade de Ulyanovks 
 Daimara Caciana Mendes C00009621 02-12-2018 F 
Alfa Balde AAIN50085 14-05-2018 M 
Jessica Seide Jandi C00004406 23-08-2018 F 
Eliane Paulo S.C Moreira AAIN47617 05-03-2018 F 

 Cidade de Voronezh 

Carlos Nanque C00008453 06-11-2018 M 
 Baname Coutinho Sampa C00002381 26-07-2018 F 
 Mohamadu Saido Balde C00001600 10-07-2018 F 
 Ivandro Augosto Indeque C00018126 02/06/2012 M 
 Ivanaldo Nassali Gomes C00003317 12\08\2018 M 
Binta Malam S.Sanha C00000675 25\06\2018 F 

 Cidade de Ariol 

Mohamed Califa T. Cassama C00003549 12\08\2018 M 
Midana Julio Nhate Sulte AAIN044394 15\09\2017 M 
 Luriam Mendes Nhina AAIN43024 27\08\2017 F 
 Djenaba Bodjam C00009662 03\12\2018 F 
Edneusa Cardoso Da Silva C00006195 23\09\2018 F 
Askia Amadu Bobo Balde C00002399 26\07\2018 M 
 Brino Abel Mendes C00010031 12\12\2018 M 
Cisandra Paulo Nfancu C000008795 14\11\2018 F 
Mohamed Suleimane Jafono C00000733 26\06\2018 M 
 Roma Francisco Nhaga AAIN47608 28\02\2018 M 
Euclides Santos Monteiro AAIN24063 23\05\2018 M 

Cidade de Volgograde 

João Tito Indeque AAIS00968 30-07-2017 M 
João Vicente Untico AAIN48951 25-02-2018 M 
Zico Xarte Monteiro AAIS500467 08-01-2017 M 

 Cidade de Moscovo 
ANTONIO ASUMANE LOPES C00003224 08-08-2018 M 
DASIEV RAUL JOAQUIM CORREIA C00004699 02-09-2018 M 
JOSE ALVES DANIEL GOMES C00002726 31-07-2018 M 
JUNIOR PEDRO LOPES C00002152 24-07-2018 M 
GRACIETE LIMA CA AAI2757306 01-08-2016 M 
Maria Djata AAI41587 06-07-2017 F 
Eucledes Gomes Cassama C00003083 07-08-2018 M 
Daici Catia Mendes Correia AAIN043875 22-01-2018 F 
Saliu Dabo C00003132 07-08-2018 M 
Abudo Djuf Djob AAI36696 28-05-2018 M 

FV/CONOSABA

quinta-feira, 29 de junho de 2017

A incompetência do ministro das obras públicas, construção e urbanismo da Guiné-Bissau está a vista de todos os guineenses e só não o vê quem não esteja interessado. Esta imagem vale mais do que mil palavras! Mostram uma parte da obra da reparação das estradas de Bissau anunciada no passado mês de Maio pelo governo guineense no valor de 600 milhões de F. CFA ( mais de 1 milhão de dólar ). O troço entre bomba de combustível Petro Dis e feira de Contum, estrada de Bor, transformou - se numa piscina depois de ter beneficiado da referida obra de reparação.
Espero que a PGR - Procuradoria Geral da República da Guiné-Bissau investigue todas as obras executadas no âmbito deste programa, caso contrário, anexarei este programa à denúncia que terei entregado a PGR referente a execução da obra do cruzamento da Av. Brasil e rua Eduardo Mondelane no Bairro chão de Pepel. Não podemos tolerar o esbanjamento do dinheiro público enquanto hajam dívidas do estado aos funcionários públicos por pagarem, universidade Amílcar Cabral esteja fechada, escolas de barracas operem no país, entre outros.
PRESSÃO ALTA! TEMPO PARA RESPIRAÇÃO? NENHUM! . . . POUCA VERGONHA TEM LIMITE.
Bissau, 29/06/2017.
Amara siaja Jaurá
Nuno na Bian acusa Presidente da República de não ter solução para crise que criou

 O líder da Aliança do Povo Unido,  Partido Democrático da Guiné-Bissau(APU-PDGB), acusou hoje o Presidente da República de estar sem solução para a crise política “por ele criada” com a demissão do governo liderado por Domingos Simões Pereira, em 2015.

“Esta crise política criada pelo Presidente da República não tem solução a vista. Foram ensaiadas e postas em perspectivas todas as fórmulas e nada resultou por falta de vontade do chefe de Estado”, disse Nuno Gomes Nabian que reagia através de uma  conferência de imprensa às recentes declarações de José Mário Vaz, que admitiu a hipótese de haver  eleições antecipadas caso a crise política persistir.

Aquele político salientou que o Presidente da República deve ter a coragem de dizer ao povo guineense  que falhou nas suas promessas, e demitir-se das suas funções.

“O Presidente da República deve reconhecer  que perdeu a capacidade de dirigir os destinos deste povo e deve convocar eleições gerais onde irá concorrer em pé de igualdade com todos”, aconselhou.

Nuno Nabian sublinhou que qualquer partido que vier a ganhar as eleições legislativas no país, terá problemas em coabitar com o José Mário Vaz na presidência da República.

Disse que, na qualidade do líder da Aliança do Povo Unido, encetou vários contactos com os actores da crise política de forma a encontrar a solução por via do diálogo mas que  nada surtiu efeitos.

“O Presidente da República afirmou ainda que já tem dinheiro para financiar as próximas eleições. O povo guineense deve saber da origem desses fundos porque José Mário Vaz não pode comprar todo um povo com dinheiro ilícito e de proveniência duvidosa”, referiu.

Nuno Nabian questionou as recentes deslocações do Primeiro-ministro ao Qatar, país que considera ser actualmente isolado por todo o mundo devido a sua alegada ligação com o terrorismo.

“O quê que os nossos governantes foram lá fazer. Que ligação é que a Guiné-Bissau tem com o Qatar senão a pura intenção de vender o nosso país”, frisou, acrescentando que “não vão permitir isso”.

O líder do APU-PDGB disse que ouviu falar de certos projectos que o actual governo tem em carteira, nomeadamente em Bolama, e o da privatização do Porto de Bissau.

“Como é possível conceder a exploração do Porto de Bissau por um período de 100 anos em benefício de um grupinho de pessoas. Só porque têm avultados dívidas que não podem liquidar e querem hipotecar o país”, disse.

Nuno Gomes Nabian acusou o chefe de Estado de estar a criar  milícias para eventual substuição das forças de Ecomib estacionadas no país, que poderão retirara-se após o prazo de três meses dados pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

“Os milícias que está a formar é para que finalidade? Temos os nossos militares, polícias e tudo que um Estado deve ter. Onde é que surgiu com essa ideia de criação de milícias. Essas bolsas de formação das milícias podem servir para as nossas forças armadas”, criticou.

Segundo Nabian as viagens à Marrocos, Congo ou outros países para pedir bolsas de formação para milícias só demonstra a falta de confiança, do Presidente da República  na classe castrense. 

FV/ANG/ÂC/SG
“TENTATIVA DE GOLPE DE ESTADO CONSPIRADA NA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA DEVIDE MILITARES NA GUINÉ-BISSAU” 
Gabinete de Informação e de Segurança do Estado da Presidência da República da Guiné-Bissau citou quatro oficiais militares para declararem que brigadeiro Júlio Nhaté, brigadeiro Tomás Djassi, major Cristóvão Tchuda, Madja e Tenente-coronel, Zé Pugna “estão a preparara fazer golpe de Estado na Guiné-Bissau”.
De acordo com uma fonte fidedigna de Notabanca, “na missiva da Batalhão da Guarda Presidencial do Serviço de Informação e Segurança endereçada ao Chefe da Divisão Central da Contra Inteligência Militar do CEMGFA, com o nome de António Mango mas assinada pelo Turé Djata indica que o chefe de Estado-maior do Exército brigadeiro, Lassana Mansali, o seu adjunto, coronel Sum Bonhe, chefe de Casa Militar, coronel António Abel e comandante da Polícia Militar (PM), coronel Orlando Pungana foram instruídos para acusarem falsamente quatro companheiros militares das forças armadas de sublevação da ordem constitucional”.
O documento deu entrada no Serviço de Inteligência Militar a 29 de maio de 2017 e foi recebido pelo 2º-sargento, Lembra Combo.
A fonte confiável avança que, “o fato está a suscitar mal-estar no seio da classe castrense inclusive na cúpula das chefias militares.
Ainda, a mesma fonte remata que, as recentes promoções dos militares estariam ligadas à este caso, e dos quatro suspeitos acusados, um de nome Madja já se encontra detido na sequência dessa maquinação política de golpe de Estado para que a Presidência da República tire ganhos políticos.
FV/NB

Fodé Sanhá defende uma Sociedade Civil mais aberta e inclusiva

O Candidato a presidência do Movimento Nacional da Sociedade civil, Fodé Carambá Sanhá garantiu que em caso de vitória, pretende tornar a organização mais aberta e inclusiva, dando  oportunidade à todos para se envolverem.

 Em entrevista exclusiva à ANG, Caramba Sanhá disse que há toda uma necessidade de o Movimento da Sociedade Civil estar dotado de condições e dinamizar as suas estruturas em termos de funcionamento regular. 

Lamentou que tanto os associados aqui dentro, como na diáspora, muitas das vezes, as suas opiniões não enquadram nas acções do movimento aqui no país. 

Fodé Sanhá promete, caso for eleito, que o movimento não se limitará apenas aos aspectos de agir contra  situações de crises políticas, mas zelando pelo desenvolvimento económico e criação de projectos e programas de capacitação do pessoal do movimento e dar assistência aos seus membros. 

 Sanhá advoga ainda tornar o movimento mais autonoma de maneira a que seja mais conciliadora e digna de seu nome.

 “Assegurar a essência da sua criação, que inicialmente era de contribuir para a estabilidade sociopolítica efectiva, consolidação do direito democrático e desenvolvimento sustentável, são objectivos que pensamos consolidar ao assumirmos” prometeu, justificando que deve haver programas de reforço de capacidade do pessoal e  assistência aos membros da organização.

“O movimento precisa de apoio dos seus parceiros, mas não pode continuar a depender dos mesmos. Deve  criar condições mínimas para seu funcionamento,” disse.
Caso for eleito, Sanhá adverte desde já que o seu relacionamento com o executivo será caracterizado por muitas exigências visando  uma boa governação.
 
Lembrou que nas eleições, os candidatos apresentam seus programas, mas que raras vezes são cumpridos, frisando que o movimento passará a monitorar o programa do governo como forma de cobrar o cumprimento das suas promessas. 

Fodé Caramba Sanhá ingressou no MNSCPD em 1992. Aliás, defendeu que as experiências acumuladas nos últimos anos a frente da associação dos consumidores o impulsionaram para se  candidatar-se a presidência do movimento
“Outra razão, são os trabalhos que tenho feito em prol do movimento ao longo dos dois últimos mandatos, na qualidade de dirigente máximo da organização. Acho que serei capaz de dinamizar as suas estruturas tanto a nível dos sectores, como das regiões do país, “explicou. 

De recordar que o congresso terá lugar no próximo dia 30 a 01 de Julho próximo. 

FV/ANG/JD/JAM/SG
Políticos guineenses com diferentes reações a eventuais legislativas antecipadas


A possibilidade de convocação de eleições legislativas antecipadas admitida, na segunda-feira, pelo Presidente guineense, mereceu terça-feira a reação de diferentes líderes políticos, com uns a manifestarem apoio e outros a afirmarem ser uma "manobra" de José Mário Vaz.

Num encontro, na segunda-feira, com líderes da comunidade muçulmana, o Presidente guineense anunciou que poderá ter de convocar eleições legislativas antecipadas caso não houver um entendimento entre os atores políticos dentro nos próximos 90 dias.

Em declarações hoje transmitidas pela rádio privada Bombolom FM, Tomé Vaz, secretário-geral do partido Resistência da Guiné-Bissau (RGB), considerou que caso persista o impasse político no país o Presidente "será obrigado a convocar eleições antecipadas".

Idrissa Djaló, líder do Partido da Unidade Nacional (PUN), afirmou que o Presidente "apenas quer ganhar mais tempo" para não aplicar o Acordo de Conacri e só marcar eleições "justamente no período regular previsto na lei", isto é em meados do próximo ano, disse.

"É mais uma manobra dilatória do Presidente para não respeitar o Acordo de Conacri", defendeu Idrissa Djaló, referindo-se a um acordo patrocinado pela Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental (CEDEAO) para acabar com o impasse político na Guiné-Bissau.

Paulo Semedo, presidente do Movimento Patriótico (MD), disse, por seu lado, que não entende porque é que o chefe de Estado "mesmo sabendo que dificilmente haverá consenso" entre os atores políticos sobre a governação do país "insiste em só tomar uma decisão" daqui a três meses sobre a convocação de eleições.

"Há muito que andamos a dizer, perante as circunstâncias, que o Presidente só tem que convocar novas eleições e devolver a palavra ao povo", enfatizou Paulo Semedo.

O líder do Movimento Democrático da Guiné (MDG), Silvestre Alves, afirmou que "com a situação atual" não são as eleições que vão resolver o problema do impasse político.

Silvestre Alves entende que o país devia promover reformas da lei eleitoral e da própria Constituição.

Os partidos RGB, PUN, MD e MDG, não têm representação no Parlamento.

FV/ANG/Lusa

O comentador político da Rádio Sol Mansi considera o cenário político do país muito complicado “porque não existe uma vontade política entre as partes para um diálogo interno sincero e franco entre as forças politica”.
Rui Jorge Semedo que falava esta quarta-feira (28 de Junho) à Rádio Sol Mansi, considera que “ embora não se pode afastar o chamado o grupo dos quinze do contexto político do país, mas eles não são prioritário nas negociações para fazer funcionar o parlamento porque prioritário são duas forças politicas neste caso o PAIGC e o PRS, mas quando o presidente da república inclui os quinze, o cenário já é outro, porque os quinze não é um actor relevante e neste momento o diálogo deve ser entre o PAIGC e o PRS dentro do parlamento e o grupo dos quinze deve negociar com o PAIGC na sede do mesmo partido”.
Elogiou a intenção do presidente da Republica em que referiu que o país tem condições financeiras para suportar as eleições legislativas antecipadas. “Esta é uma boa notícia que recebemos da parte do presidente Jomav, de país poder financiar as suas próprias eleições”
FV/RSM

O Presidente do Partido Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) afirmou esta quarta-feira que José Mário Vaz nunca teve interesse em resolver a crise no país.

Nuno Gomes Nabian reagia as declarações do presidente da República no dia 26, em que manifestava a intenção de devolver o poder ao povo com a realização das eleições legislativas antecipadas
O político apontou igualmente o presidente da República como mentor da crise política.
«O que é certo, o presidente nunca esteve na linha para os resolver existentes no país. Não há solução para esta crise. O presidente da República deve reconhecer que a crise por ele criada não tem solução porque todas as fórmulas já foram ensaiadas».
Por outro lado, defendeu que por uma forma normal, José Mário Vaz deve pedir perdão ao povo sobre o erro cometido. “ Ele deve reconhecer igualmente que perdeu capacidade para dirigir este povo. Qualquer partido que venha a ganhar as próximas eleições, não terá as condições de trabalhar com José Mário Vaz, para isso ele deve realizar as eleições gerais”, sublinha.
Nabiam falou também da subida dos produtos da primeira necessidade e pede a população para repensar no país, “ porque os órgãos da soberania mostraram que não têm capacidade e vontade de ajudar o povo”.
FV/RSM