ALI AKIL KHAIL, é um cidadão libanês que ostenta orgulhosamente um passaporte diplomático da Guiné-Bissau - emitido durante o nefasto período de transição pós-golpe de Estado de 2012. Tinha também “fortes ligações ao Serifo Nhamadjo (‘presidente’ da República durante a transição) e à sua fundação”, segundo contou ao DC uma fonte do MNE. Para já, ALI AKIL KHAIL está preso em Bissau. E, para não variar, envolve passaportes diplomáticos da Guiné-Bissau.
ALI AKIL KHAIL, para além de um homem bem relacionado, é também perigoso. Veio a Bissau mas não veio sozinho. Trouxe AL-SAYED ESSAM ABDULLAH (cidadão saudita) e a mulher deste, DARIN AL-RIFAEE a quem queria dar passaportes diplomáticos da Guiné-Bissau.
Porém, com ALI AKIL KHAIL atrás das grades, a coisa começa a fazer sentido e uma teia de interesses obscuros com todos os nomes possíveis e imaginários começa a vir à tona, a começar pelo recém-nomeado ‘director-geral’ do Protocolo do estado, JOSÉ ‘MANDJACO’, pomposamente nomeado pelo seu parente e presidente da República, José Mário Vaz. José ‘Mandjaco’, segundo a mesma fonte do MNE, vai pedir a demissão do cargo. E faz muito bem.
Zé ‘Mandjaco’ foi já ouvido pelas autoridades na semana passada, e com ele mais duas pessoas prestaram depoimentos: o ‘director geral’ da Cooperação, embaixador Malam Mané, e o Cletche Sanha.
Zé ‘Mandjaco’ e Malam Mané, ainda segundo a fonte do MNE, “pressionaram muito o ‘director geral’ dos Assuntos Jurídicos e Consulares do MNE para serem emitidos dois passaportes diplomáticos" a favor do cidadão saudita AL-SAYED ESSAM ABDULLAH e esposa.
“Os dois passaportes já estavam devidamente preenchidos e num deles constava o cargo de CONSELHEIRO DO MINISTRO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS” (da Guiné-Bissau, claro…). Faltavam apenas alguns pormenores burocráticos e a assinatura do ministro Jorge Malu. "Aliás, ALI AKIL KHAIL ficara precisamente em Bissau com o propósito de ser ele o portador desses passaportes, pois tanto AL-SAYED ESSAM ABDULLAH (cidadão saudita) como a mulher tinham já deixado Bissau", conta a fonte do MNE.
INTERPOL agiu, Guiné-Bissau reagiu
Porém, atrás de ALI AKIL KHAIL vinha algo pior: a INTERPOL. Esta polícia lançou um alerta internacional e emitiu o correspondente mandado de captura. E os dias gloriosos do gabarolas ALI AKIL KHAIL foram abrupta e calmamente interrompidos pela PJ. Foi simplesmente caçado nesta solarenga e decadente capital, Bissau. É acusado pelas autoridades libanesas de ter efectuado grandes burlas a bancos no seu país…
Mas antes de ser caçado, ALI AKIL KHAIL teve reuniões ao mais alto nível - com o ‘ministro’ dos Negócios Estrangeiros, Jorge Malu, e com o Secretário de Estado da Cooperação e Comunidades, Augusto Pequena, cujo chefe de gabinete também está na lista para ser ouvido, o que quer dizer que a procissão ainda vai no adro...
Nessa reunião não se negociaram caixas de conhaque, não. ALI AKIL KHAIL veio com a lição estudada: queria ser nomeado Cônsul Honorário da Guiné-Bissau em Riade, a espampanante capital da Arábia Saudita. Como contrapartida, prometeu bolsas de estudo, peregrinação a Meca, financiamentos para a construção de mesquitas, ofertas de géneros alimentares e por aí adiante.
Acontece que ALI AKIL KHAIL tinha, também, relações privilegiadas com alguém muito próximo do presidente José Mário Vaz - a quem pediu um encontro com o presidente. De acordo com a fonte do MNE, “tinha até uma espécie de ‘diploma’ para entregar ao José Mário Vaz” - que por causa da presidência aberta não conseguiu um lugar na agenda para a cerimónia.
Mas JOMAV foi previamente advertido pelas autoridades nacionais sobre quem era de facto ALI AKIL KHAIL e, segundo uma fonte da presidência, o presidente da República mandou chamar o MNE e não foi de modas…
As autoridades guineenses suspeitam agora que possa haver mais implicados neste esquema confuso, envolvendo pelo menos um cidadão libanês e dois sauditas, e contam ouvir mais pessoas. (continua) AAS
ALI AKIL KHAIL, para além de um homem bem relacionado, é também perigoso. Veio a Bissau mas não veio sozinho. Trouxe AL-SAYED ESSAM ABDULLAH (cidadão saudita) e a mulher deste, DARIN AL-RIFAEE a quem queria dar passaportes diplomáticos da Guiné-Bissau.
Porém, com ALI AKIL KHAIL atrás das grades, a coisa começa a fazer sentido e uma teia de interesses obscuros com todos os nomes possíveis e imaginários começa a vir à tona, a começar pelo recém-nomeado ‘director-geral’ do Protocolo do estado, JOSÉ ‘MANDJACO’, pomposamente nomeado pelo seu parente e presidente da República, José Mário Vaz. José ‘Mandjaco’, segundo a mesma fonte do MNE, vai pedir a demissão do cargo. E faz muito bem.
Zé ‘Mandjaco’ foi já ouvido pelas autoridades na semana passada, e com ele mais duas pessoas prestaram depoimentos: o ‘director geral’ da Cooperação, embaixador Malam Mané, e o Cletche Sanha.
Zé ‘Mandjaco’ e Malam Mané, ainda segundo a fonte do MNE, “pressionaram muito o ‘director geral’ dos Assuntos Jurídicos e Consulares do MNE para serem emitidos dois passaportes diplomáticos" a favor do cidadão saudita AL-SAYED ESSAM ABDULLAH e esposa.
“Os dois passaportes já estavam devidamente preenchidos e num deles constava o cargo de CONSELHEIRO DO MINISTRO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS” (da Guiné-Bissau, claro…). Faltavam apenas alguns pormenores burocráticos e a assinatura do ministro Jorge Malu. "Aliás, ALI AKIL KHAIL ficara precisamente em Bissau com o propósito de ser ele o portador desses passaportes, pois tanto AL-SAYED ESSAM ABDULLAH (cidadão saudita) como a mulher tinham já deixado Bissau", conta a fonte do MNE.
INTERPOL agiu, Guiné-Bissau reagiu
Porém, atrás de ALI AKIL KHAIL vinha algo pior: a INTERPOL. Esta polícia lançou um alerta internacional e emitiu o correspondente mandado de captura. E os dias gloriosos do gabarolas ALI AKIL KHAIL foram abrupta e calmamente interrompidos pela PJ. Foi simplesmente caçado nesta solarenga e decadente capital, Bissau. É acusado pelas autoridades libanesas de ter efectuado grandes burlas a bancos no seu país…
Mas antes de ser caçado, ALI AKIL KHAIL teve reuniões ao mais alto nível - com o ‘ministro’ dos Negócios Estrangeiros, Jorge Malu, e com o Secretário de Estado da Cooperação e Comunidades, Augusto Pequena, cujo chefe de gabinete também está na lista para ser ouvido, o que quer dizer que a procissão ainda vai no adro...
Nessa reunião não se negociaram caixas de conhaque, não. ALI AKIL KHAIL veio com a lição estudada: queria ser nomeado Cônsul Honorário da Guiné-Bissau em Riade, a espampanante capital da Arábia Saudita. Como contrapartida, prometeu bolsas de estudo, peregrinação a Meca, financiamentos para a construção de mesquitas, ofertas de géneros alimentares e por aí adiante.
Acontece que ALI AKIL KHAIL tinha, também, relações privilegiadas com alguém muito próximo do presidente José Mário Vaz - a quem pediu um encontro com o presidente. De acordo com a fonte do MNE, “tinha até uma espécie de ‘diploma’ para entregar ao José Mário Vaz” - que por causa da presidência aberta não conseguiu um lugar na agenda para a cerimónia.
Mas JOMAV foi previamente advertido pelas autoridades nacionais sobre quem era de facto ALI AKIL KHAIL e, segundo uma fonte da presidência, o presidente da República mandou chamar o MNE e não foi de modas…
As autoridades guineenses suspeitam agora que possa haver mais implicados neste esquema confuso, envolvendo pelo menos um cidadão libanês e dois sauditas, e contam ouvir mais pessoas. (continua) AAS
DitaduraeConsenso/Folha de Verdade
Estamos a espera da reação de PR sobre este vergonha negocio, se realmente Jomav quer acabar com corrupção vamos ja saber.
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