A Federação de Futebol acusada de
corrupção por um antigo dirigente por alegados desvios de fundos doados para a
participação da selecção nacional de futebol no CAN 2017.
Em conferência de imprensa realizada na
sede da Liga Guineense dos Direitos Humanos ontem, Inum Embalo revelou que o
país recebeu cerca de 400 milhões de fcfa por parte da Confederação Africana de
Futebol (CAF).
Segundo Embalo o montante em causa foi
depositado numa conta escondido assinado por Manelinho e Virgínia Mendes, a
Cruz secretária-geral da Federação de Futebol.
«Devemos ir ao CAN sem dinheiro do
estado mas o que aconteceu no CAN todas as informações foram direccionado a
secretária-geral e encaminhada para o presidente da federação são bloqueadas. O
dinheiro que vem da CAN (Campeonato Africano das Nações) entrou na conta oculta
e no momento da CAN foram gastos mais de 200 milhões enquanto CAF pagava todos
os países as despensas no CAN e que a federação não precisava do dinheiro do
governo», adiantou Inum Embalo.
Em reacção, a secretária-geral da
Federação, Virgínia Mendes da Cruz, disse estar tranquilo sobre alegado desvio
de verba e pede a exibição de provas relativamente as acusações a que foi alvo.
“Estou tranquilo sobre o processo e
peço para Inum exibir as provas, é isso que eu quero uma vez que estou a falar
com documentação por isso as acusações é falsas”, referiu Virgínia da Cruz.
O Ministério Publico tinha congelado a
conta da Federação de Futebol mas Inum Embalo afirma ter sido levantada trinta
e cinco milhões de cfa com o cheque assinado por um portado, apontando para
isso o procurador-geral da República de estar em conluio no desbloqueamento de
montante em causa.
«O ministério público bloqueou as
contas porque reparou que o dinheiro da Federação saiu por compra de seus bens.
O procurador-geral da república está dentro deste processo e nós vamos
investigá-lo sobre os 35 milhões e onde o cheque saiu, não sabemos se é
Manelinho ou procurador que levantou o montante em causa», notou Embalo.
Perante o facto, o vice-presidente da
Federação de Futebol, Joãozinho Mendes, pede o procurador-geral da república a
tomada de decisão mais rápido possível uma vez que é inadmissível para o
processo em inquérito seja trazido em ribalta.
“Como é um processo conhecido na praça
pública por isso a Federação pede ao procurador-geral da República para tomar
medidas mais rapidamente possível contra a matéria uma vez que é inadmissível
um cidadão que não tem a ver com inquérito judicial vem divulgar elementos de
inquérito e de autos a fim de serem conhecidas”, concluiu.
RSM/Folha de Verdade Por: Marcelino Iambi
Sem comentários:
Enviar um comentário