quarta-feira, 12 de julho de 2017

Partidos guineenses querem governo tecnocrata e apartidário

Conselho de Paz e Segurança da União Africana analisa hoje a crise política na Guiné-Bissau, no mesmo dia em que cindo partidos extra-parlamentares pedem a demissão do governo.



Nesta terça-feira (11/07) em Adis Abeba e na presença do primeiro ministro guineense Umaro Sissoco Embaló, o Conselho de Paz e Segurança da União Africana volta a analisar a crise política na Guiné-Bissau.
Neste mesmo dia, terça-feira (11/07) cinco partidos políticos sem assento parlamentarAliança Socialista Guineense - ASG, Movimento Democrático Guineense - MDG, Partido Social Democrata - PSD, Partido para a Liberdade Organização e Progresso - PALOP e Partido dos Trabalhadores - PT apresentaram uma proposta de saída de crise e a constituição de um governo reconhecido pelo Presidente José Mário Vaz e pelos assinantes do Acordo de Conacri.
O referido grupo pede a demissão do governo de Umaro Sissoco Embaló e a nomeação de um governo de tecnocratas, sem filiação partidária, que teria como missão promover reformas na função pública, reformas a nível do quadro legal da República e ainda organizar as proximas eleições legislativas.
Já que não há entendimento para implementação do Acordo de Conacri, um governo de tecnocratas poderia ajudar a acabar com o impasse, segundo o porta-voz do grupo destes cinco partidos, Silvestre Alves, líder do Movimento Democrático Guineense, que apresentou as linhas gerais desse Governo.
"Vamos comprometer-nos todos a viabilizar um governo de tecnocratas...propomos que haja umgabinete de fiscalização, constituído por cinco elementos, eventualmente um por cada um dos partidos com assento parlamentar...eventualmente sete da Presidência da República...gabinete que teria prerrogativas para exigir a apresentação de um mapa de receitas e despesas a todo e qualquer departamento do Estado".
FV/RFI

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