Em comunicado a imprensa à que a ANG teve hoje acesso, a Comissão Política Nacional desta formação política defende que a manifestação é um direito fundamental dos cidadãos que se exerce sem necessidade de qualquer autorização do governo ou de outras autoridades públicas.
“Por esta razão a sua proibição por motivos de segurança deve ser demonstrada e fundamentada,facto que não aconteceu”, observa o PDD que acrescenta que, por isso, não restam dúvidas de que se trata de uma medida “abusiva e tirânica” mesmo, do Ministério de Interior, “tipico do Estado ditatorial e de pessoas que não sabem os fins do exercício do poder”.
Aquela formação política apela a continuidade da luta cívica e dentro dos parâmetros legais e exorta aos activistas a não se deixarem intimidar por essas “atitudes de cobardia e insegurança dos actuais detentores do poder”.
No comunicado o PDD apela ao Presidente da República, “na qualidade do responsável deste governo”, para que assuma uma postura digna e manda acabar com “as injustas e macabras” proibições de manifestação.
Apelou igualmente aos cidadãos em geral a manterem-se serenos, vigilantes e a não resignar perante a “tentativa de institucionalização de qualquer forma da ditadura e atitudes antidemocráticas” que possam pôr em causa a paz social.
FV/ANG/LPG/JAM/SG
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