O presidente da União Nacional dos Imames da Guiné-Bissau diz que o presidente da república manifestou sinal positivo na resolução da crise política e, no entanto, pede o diálogo entre os guineenses porque “existem divergências políticas” entre os filhos da mesma pátria
Palavras de Imame Aladje Abubacar Djaló que falava, esta quinta-feira (06/07), em Bissau, depois do encontro com o presidente da república que teve como o propósito o cumprimento da festa de Ramadão, demostra ainda a disponibilidade em ajudar a “pacificar” os corações.
“A nossa missão é contribuir e servindo como advogado do povo numa sociedade mista”, admite.
O encontro dos líderes muçulmanos decorreu um dia depois do encontro entre o presidente da república, José Mário Vaz, e do presidente do parlamento, Cipriano Cassamá.
Questionado pelos jornalistas se o presidente José Mário Vaz manifestou a intenção em sentar a mesma mesa com os actores políticos nacionais, o líder religioso diz que, embora não foi discutido o assunto, mas espera-se que seja uma oportunidade futura para falar sobre o assunto.
“No encontro não falamos sobre o assunto político”, afirma.
A expectativa em relação a solução da situação política tem aumentado no país, depois de, no dia 26 do mês de Junho, o presidente mostrar a possibilidade em devolver o poder ao povo caso, num prazo de 90 dias, caso não for encontrada solução para o fim da crise política.
FV/RSM
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