Fodé Mané almeja liderança sólida e inclusiva para a organização
O candidato para a presidência do Movimento Nacional da Sociedade Civil, Fodé Mané afirmou hoje que deseja uma liderança sólida e inclusiva para a organização.
Fodé Mané discursava no acto de lançamento oficial da sua candidatura à presidência do Movimento Nacional da Sociedade Civil subordinada ao lema “Kassa Ku Nô Djunta” ,no próximo congresso da organização ainda sem data marcada.
“O Movimento da Sociedade Civil sofreu desgastes. Não se deve a incapacidade das pessoas mas sim devido ao próprio percurso do país, desde as organizações e as famílias. Por isso, é preciso, num determinado momento, termos que reflectir o futuro da organização”, salientou.
Fodé Mané disse que chegaram à conclusão de que o Movimento necessita de uma nova liderança, que não se limita a uma pessoa.
“Apesar deste projecto estar a ser muito ligado ao meu nome, é um projecto colectivo de todos os activistas que entendem que podemos contribuir para o país”, esclareceu, sublinhando que ele é apenas a cara do projecto.
Mané referiu que o Movimento da Sociedade Civil foi fundado há 19 anos, e que no início houve uma mobilização total e hoje muitas organizações, com alguma pujança em termos de actuação, não estão activas.
“Por isso dissemos que o nosso primeiro propósito é juntar. Aí é que está a designação da nossa candidatura denomnada Movimento Kassa Ku Nô Djunta”, esclareceu.
Fodé Mané frisou que o Movimento não é de exclusão porque sozinho não se pode fazer nada.
“Há uma oportunidade em termos de características do Movimento. Nós temos sindicatos dentro do Movimento, as organizações empresariais, de consumidores, instituições religiosas, e aquilo que é a nossa maior força que são as associações de jovens e de mulheres”, destacou.
Disse que para o efeito o Movimento é um espaço único em que podemos encontrar plataformas de dialogarmos todos de forma a provocar entendimentos.
“Por isso devemos dizer que o Movimento é um espaço de tudo. Aí é que no próprio processo de reflexão devemos começar por definir o que é a Socieade Civil em si. Nesta análise encontramos mais de 40 definições e existe um aspecto importante para nós que é tudo que não tem a ver com exercício do poder, é a Sociedade Civil,” explicou.
Fodé Mané sublinhou que não estão contra os governos e pelo contrário são parceiros, frisando que têm, de facto, de reconhecer que a sua vocação não é lutar para o poder mas sim colaborar com os detentores de cargos políticos.
“A nossa preocupação é para que haja fontes para as populações carenciadas nomeadamente no domínio da saúde e para que as nossas mulheres deixem de morrer nos partos, para elevar o nível do ensino, entre outros”, sublinhou.
Fodé Mané é jurista de formação e docente Universitário.
FV/ANG/ÂC/SG
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