segunda-feira, 31 de julho de 2017

Delegação financeira do Mali  procura solução para BDU

O Presidente do Conselho de Administração do Banco de Desenvolvimento de Mali (BDM) afirmou hoje no final de uma audiência com o Presidente da República, que este se comprometeu a fazer tudo para resolver a situação de crise que assola o Banco da União(BDU), em Bissau.

“Queremos juntamente com as autoridades nacionais encontrar uma solução que ajude o BDU a ultrapassar o problema de créditos”, disse  à imprensa Ahmed Mohammed Hamani sem especificar o tipo de crédito a que se refere.

Este responsável maliano disse que durante o encontro com José Mário Vaz advertiram a este de que o BDU pode  de vir a ser penalizado pelas instituições de controlo financeiro da sub-região devido ao problema acima citado.

“O Presidente da República e o Ministro das Finanças devem trabalhar para encontrarem uma solução rápida que tire o BDU da situação da crise em que se encontra”, deplorou Ahmed Mohammed Hamani que esclarece que a sucursal guineense é suportado pelo BDM desde 2012

Entratanto, avisou que a BDM poderá vir a retirar o apoio que presta ao BDU  se persistir o clima de incerteza traduzida nos créditos contraídos neste estabelecimento bancário em Bissau. 

FV/ANG/MSC/JAM/SG
Empresários  pretendem importar 50 mil toneladas  para abastecer o mercado

 Um grupo de empresários nacionais pretende importar cerca de 50 mil toneladas de arroz para abastecer o mercado interno até Janeiro do próximo ano, disse hoje o seu porta-voz.

 Agnelo Regala Lima Gomes vulgo (Nelito) que falava a saída do encontro mantido com o Chefe do Estado, José Mário Vaz disse que o grupo foi apresentar  a preocupação da Câmara do Comercio, Agricultura, industria e Serviços ao Chefe do Estado sobre o nível de escassez dos stocks de arroz no país.

Explicou que as importações do arroz serão feitas em duas tranches, porque o porto de Bissau não consegue receber navios de grande porte.

Garantiu que a situação de escassez do arroz no mercado interno pode piorar até Fevereiro do próximo ano, por isso o Presidente da República convocou os empresários e banqueiros a fim de encontrar uma solução.

Nelito Gomes disse que os bancos estão dispostos a emprestar dinheiro aos operadores e empresários, mas que  falta discutir as modalidades para agilizar as operações. 

O empresário afirma que o desafio está lançado, almejou que haja esforços de ambos os lados - operadores económicos, bancos e o próprio Estado.  

FV/ANG/JD/SG
Vinte e oito clubes exigem demissão do Presidente da FFGB

 Dirigentes de 28 clubes de futebol  exigiram no último fim-de-semana a demissão do actual Presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFDG) Manuel Irenio Nascimento Lopes a quem relacionam com alegada corrupção na instituição que dirige .

De acordo com o porta-voz do grupo contestatário, Sadjo Seidi a época desportiva 2016/2017 teria decorrido sem um orçamento, pelo menos, tenha sido  publicamente debatido e aprovado.

“À nós, clubes que suportam a FFGB, não fomos apresentados relatório e nem contas de montante gasto pela FFGB, assim, depois de uma reunião de concertação, achamos por bem retirar confiança a actual Direcção da FFGB”, disse o Porta-voz.  

Por outro lado , segundo Sadjo Seidi, os “28” exigem o esclarecimento cabal das denúncias de corrupção que impendem sobre alguns elementos da Direcção da FFGB.

O colectivo exige ainda, segundo o porta-voz, um posicionamento firme do Ministério da Cultura e Desporto enquanto tutela, em relação ao que se passa na FFGB.

Sadjo Seidi encorajou por outro lado ao ministério publico a prosseguir com a investigação e para esclarecimento cabal das denúncias publicamente apresentadas.

Abordado pela ANG sobre a posição deste grupo, um membro do Comite Executivo da FFGB relegou para mais tarde uma reacção sobre o assunto, alegando que  até agora a federação não foi notificado sobre nada pelo grupo contestatário.

 FV/ANG/LLA/JAM/SG
Delegação financeira do Mali  procura solução para BDU

Bissau, 31 Jul 17 (ANG) – O Presidente do Conselho de Administração do Banco de Desenvolvimento de Mali (BDM) afirmou hoje no final de uma audiência com o Presidente da República, que este se comprometeu a fazer tudo para resolver a situação de crise que assola o Banco da União(BDU), em Bissau.

“Queremos juntamente com as autoridades nacionais encontrar uma solução que ajude o BDU a ultrapassar o problema de créditos”, disse  à imprensa Ahmed Mohammed Hamani sem especificar o tipo de crédito a que se refere.

Este responsável maliano disse que durante o encontro com José Mário Vaz advertiram a este de que o BDU pode  de vir a ser penalizado pelas instituições de controlo financeiro da sub-região devido ao problema acima citado.

“O Presidente da República e o Ministro das Finanças devem trabalhar para encontrarem uma solução rápida que tire o BDU da situação da crise em que se encontra”, deplorou Ahmed Mohammed Hamani que esclarece que a sucursal guineense é suportado pelo BDM desde 2012

Entratanto, avisou que a BDM poderá vir a retirar o apoio que presta ao BDU  se persistir o clima de incerteza traduzida nos créditos contraídos neste estabelecimento bancário em Bissau. 

FV/ANG/MSC/JAM/SG

sexta-feira, 28 de julho de 2017

COMISSÃO DE PAZ DA ONU BUSCA SOLUÇÕES PARA A CRISE POLÍTICA NA GUINÉ-BISSAU

Visita do embaixador do Brasil nas Nações Unidas, Mauro Vieira, à Guiné-Bissau. Foto: ONU News/Amatijane Candé


Missão, que termina nesta quinta-feira, deve submeter um relatório ao Conselho de Segurança das Nações Unidas em agosto; meta é auscultar os protagonistas e principais parceiros para a recolha de informações; chefe da missão encontrou-se também com titulares de órgãos de soberania.
O presidente da configuração para a Guiné-Bissau da Comissão das Nações Unidas para a Consolidação da Paz está na capital guineense para uma visita de contato com as autoridades do país. A viagem de 48 horas visa apoiar os esforços em curso tendo em vista a busca de solução para a crise política.
Seguimento
O embaixador do Brasil nas Nações Unidas, Mauro Vieira, preside o grupo que se informará também dos preparativos para a realização das próximas eleições legislativas previstas para o início de 2018. A saída de um encontro esta quinta-feira com o titular do poder legislativo, Cipriano Cassamá, Mauro Vieira disse aos jornalistas que está no país para recolher informações e se inteirar das questões políticas.
"Examinar e recolher dados sobre o encaminhamento destas questões políticas para que eu possa no final do mês de agosto apresentar um relatório ao Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre os acontecimentos políticos e o encaminhamento que vive o país. É uma demostração de apoio e de interesse da comunidade internacional.”
Expetativas
O embaixador Mauro Vieira manteve também encontros com os titulares de outros Órgãos de Soberania, alguns membros do governo, Comissão de Reconciliação Nacional e Comissão Nacional de Eleições. organizações da sociedade civil, parceiros internacionais e chefias das forças armadas.
Outros encontros foram com a equipa das mulheres mediadoras, os partidos políticos com representação parlamentar e outros intervenientes da crise guineense. O diplomata brasileiro falou a ONU News do que espera desta missão.
"Eu acho que pode contribuir na medida em que estabelece também um diálogo, estabelece um ponto de contato das Nações Unidas com as diferentes autoridades e isso gera um diálogo e uma melhor compreensão da situação."
Missão
A Comissão de Consolidação da Paz atribuiu a Guiné-Bissau na quarta fase do seu envolvimento US$ 10 milhões para o apoio ao diálogo político, construção de consenso nacional, reforma nos setores de defesa e segurança, justiça e empoderamento das mulheres e jovens. País foi colocado na agenda da Comissão desde 2007.
/FV/Conosaba/ONU News
COMISSÃO DA ONU PARA A CONSOLIDAÇÃO DA PAZ NO PAÍS «ENCORAJADA» COM ENCONTROS DE BISSAU 
O presidente da configuração Guiné-Bissau da Comissão da ONU para a Consolidação da Paz, Mauro Vieira, disse hoje ter ficado «encorajado» com os
encontros que teve com diferentes atores políticos da Guiné-Bissau.
«Volto encorajado com as diferentes conversas que tive com os diferentes atores», afirmou aos jornalistas o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros brasileiro, após um encontro com o Presidente guineense, José Mário Vaz.
O presidente da configuração Guiné-Bissau da Comissão da ONU para a Consolidação da Paz chegou terça-feira a Bissau, tendo durante quarta-feira e quinta-feira reunido com as autoridades, representantes políticos e sociedade civil.
«É a primeira vez que venho à Guiné-Bissau para ouvir os diversos atores políticos, sociedade civil, intelectuais, membros do judiciário, legislativo e do executivo para compor um quadro completo sobre a situação do país e para apresentar no dia 24 de agosto um relatório ao Conselho de Segurança da ONU», afirmou.
Sobre o encontro com o Presidente, Mauro Vieira disse também ter ficado «encorajado» com a realização de uma «segunda ronda de mediação pela associação das mulheres guineenses da crise política».
«Creio que é um instrumento importante e que pode criar um momento e um ímpeto novo para se chegar a uma solução», salientou.
A Guiné-Bissau foi admitida na agenda da Comissão da Consolidação da Paz em dezembro de 2007, depois de um pedido do Conselho de Segurança da ONU na sequência de uma solicitação do Governo guineense.
Entre 2015 e 2017, a Comissão da Consolidação da Paz atribui à Guiné-Bissau um envelope financeiro de 10 milhões de dólares para apoio a iniciativas relacionadas com o diálogo político e construção do consenso nacional, modernização das forças de defesa e segurança, apoio à construção de um sistema judicial independente e participação dos jovens e mulheres no desenvolvimento económico.
FV/NB
ANTIGA MINISTRA SATU CAMARÁ PRIMEIRA MULHER PROMOVIDA A MAJOR-GENERAL 
A antiga ministra do Interior da Guiné-Bissau Satu Camará é a partir de hoje a primeira mulher no país com a patente de major-general, depois de promovida pelo primeiro-ministro.
Umaro Sissoco Embalo colocou nos ombros de Satu Camará a patente de general, como fez com João Monteiro, antigo chefe dos serviços secretos do Presidente guineense João Bernardo “Nino´ Vieira”.
O ministro do Interior, Botche Candé, disse aos jornalistas que a promoção de Satu Camará e João Monteiro é «uma questão de justiça e do reconhecimento aos dois combatentes da liberdade da pátria».

Na mesma cerimónia, que decorreu no palácio do Governo, foram promovidos ao posto de comissários os superintendentes Malam Jaura, Lino Gomes e António Carlos.
FV/NB
FORÇAS ARMADAS REALIZAM PRIMEIRO RECRUTAMENTO MILITAR OBRIGATÓRIO EM 25 ANOS 
As Forças Armadas da Guiné-Bissau iniciaram o primeiro recrutamento militar obrigatório dos últimos 25 anos, disse hoje à agência Lusa o general Júlio Nhaté, chefe do departamento de recursos humanos daquela instituição.

«Fizemos um pedido ao Governo que autorizou o recrutamento de 750 pessoas», explicou. 
O último recrutamento militar obrigatório na Guiné-Bissau foi feito em 1992.
Segundo o general, o recrutamento está a ser feito a partir dos 18 anos e até aos 25, entre jovens de ambos os sexos, em todo o território nacional, incluindo ilhas.
«O recrutamento militar obrigatório será em Cumuré e vai ter duração de três meses», disse, salientando que, depois, os recrutas vão ser espalhados pelas várias unidades.
O general destacou, também, a quantidades de jovens que se foram apresentar como voluntários para integrar as Forças Armadas.
«Há pessoas com licenciatura a pedirem para entrar para a tropa», disse, salientando ter ficado surpreendido com os cerca de 2.000 voluntários que se apresentaram para integrar as Forças Armadas.
Entretanto, o ministério da Defesa nacional já divulgou a lista nominativa dos jovens a recrutar para se ingressarem nas fileiras das Forças Armadas guineense.
FV/NB
GOVERNO CRIA AGÊNCIA REGULADORA DE FARMÁCIAS MEDICAMENTOS E PRODUTOS DE SAÚDE 

O Governo guineense  aprovou quarta-feira a criação de  uma Agência Reguladora da Farmácia, Medicamentos e Produtos de Saúde, revela um comunicado do  Conselho de ministros.Segundo o comunicado a nova agencia ter como objectivo, regular e supervisionar os sectores das farmácias e dos medicamentos de consumo humano, em conformidade com os padrões de protecção da saúde pública. 
Ainda nessa reunião governamental de quartas-feiras, o  executivo aprovou, com alterações, o projecto que institui a nomenclatura nacional de medicamentos visando um maior controlo dos fármacos comercializados no país, e o  projecto de decreto que estabelece o regime de funcionamento permanente de 24/horas, durante sete dias por semana,  do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira. 
De sublinhar que se regista vários medicamentos e produtos farmacêuticos fora do consumo humano com disparidades dos preços, a venda no país, sem que haja intervenção pontual as autoridades competentes.
FV/NB

sexta-feira, 21 de julho de 2017

UNTG ameaça convocar nova paralisação  para exigir cumprimento do Memorando de 2016  

A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG) admite possibilidade de avançar para uma greve nos próximos dias 8 à 10 de Agosto, para exigir o cumprimento do Memorando assinado com o governo em Dezembro de 2016, que inclui a aplicação de nova tabela salarial a partir do mês em curso.

 
Em declarações hoje à ANG, o secretário-geral da UNTG, Estêvão Gomes Có disse que o Prê Aviso de greve de três dias vai ser entregue ao governo na próxima semana, porque o salário em vigor não dignifica os servidores de Estado e que a situação piorou com a subida dos preços dos produtos da primeira necessidade, limitando a capacidade de compra dos servidores do estado.

O sindicalista disse que vai exigir o executivo o reajuste salarial, porque há condições para o efeito, tendo em conta as recentes declarações do ministro das Finanças.

“ Lamentamos o comunicado emitido pelo gabinete jurídico do Ministério da Função Pública, que  alega a falta de instrumento jurídicos para o efeito, conjugado com ausência do Programa de Governação e do Orçamento Geral de Estado”, referiu. 

Gomes Có defende um salário mínimo  igual para todos os funcionários, alegando que alguns ganham bem e outros mal.

“Isso não pode ser. Por exemplo, actualmente na função pública, um licenciado em engenheira agrónomo ganha entre 40 a 50 mil francos, enquanto nos outros sectores com o mesmo grau académico, a pessoa pode auferir cerca de 300 a 400 mil francos CFA”, criticou o líder sindical.

O secretário geral da UNTG solicita ao governo a reorganizar  a função pública, “porque o magro salário não chega para sustentar a família e custos inerentes de assistência médica, pensão entre outros devido fragilidade do sistema da segurança social na capacidade de atender as exigências dos contribuintes, por má gestão dos fundos”. 

Estêvão Có disse que vão pedir ao governo o pagamento integral da dívida de 2003, a resolução imediata da situação dos trabalhadores da empresa Guiné-Telecom e dos Correios, com 92 meses dos salários em atraso e a definição das competências da Policia de Trânsito e Guarda Nacional, no que tange a operação STOP feita de forma arbitrária por parte das referidas instituições. 

O sindicalista disse que vai instar a criação de guichet único para pagamento das multas resultantes da penalização de motoristas e sua harmonização, a conclusão do processo de abolição de quebra-molas colocadas nas vias públicas ,a  reposição dos sinais de trânsito e o pagamento de nove meses de vencimento de 2012/2013. 

FV/ANG/LPG/ÂC/SG
MINISTRO DO INTERIOR DIZ QUE FORÇA DE SEGURANÇA LARGOU CAPOTE POLICIAL ENVEREDANDO-SE NA POLÍTICA EM MANSABÁ
O ministro do Estado e do Interior convocou os oficiais de segurança do ministério para advertir que o “grupo dos 15” não pode perseguir ou atacar e impedir o PAIGC entrar em Mansabá, ou o PAIGC fazer o mesmo. 
“Se o PAIGC tiver comício e pedir segurança, vocês devem garanti-lo segurança até quando terminar as suas atividades. Não vamos permitir os 15 atacar o PAIGC ou o PAIGC fazer o mesmo”. 
Botche Candé insurge contra os incidentes ocorridos em Mansabá, numa maratona de perseguição política entre direção do PAIGC e os “quinze” deputados expulsos do partido.
O ministro Candé desiludido contra a postura da força de segurança que “despiu o capote policial seguindo na política e ficou passivo perante o confronto ao ponto de deixar os apoiantes dos “15” incendiarem pneus com “Cancuran” nas ruas de Mansabá a lançar catanas para intimidar e dispersar população para não se congregar no comício do PAIGC. Permitiram o grupo expulso do partido criar atos de vandalismo., Avançou que já lhes teria advertido para não perseguir o PAIGC na sua caminhada politica e muito menos impedi-lo fazer contactos com as suas estruturas de base.
Botche Candé assegurou que há pessoas que estão a lançar diariamente gasolina na fogueira a todo o custo para provocar um banho de sangue no país, por isso, pediu aos políticos para se enveredarem numa política coerente e pacificadora dos espíritos dos guineenses: 
“Eu sou dirigente do PAIGC suspenso oito anos no partido. Com todo o amor que tenho ao PAIGC contribuo sempre para PAIGC chegar ao poder, partido entendeu que assumi um cargo e devo sair no partido. Será que não tenho também alguma coisa a sentir mal? Aceitei a suspensão de oito anos. Não injuriei e nem caluniei ninguém. Mas isto não justificaria vingar ou retalhar o PAIGC. Assim também, ninguém de vocês não pode despir o seu capote polícial para vingar ou retalhar o PAIGC, por ser simpatizante dos quinze ou do PAIGC,” aconselhou o governante. 
Entretanto sobre as alegações de tentativa de uso de arma do fogo por parte de um dos envolvidos, o comandante da Província Norte, Abdu Pereira Barreto, tenta desmentir a notícia, afirmando que são meras especulações, apenas “houve uma bolsa de resistência para atacar uma outra parte”.
Enquanto isto, o presidente da comissão organizadora da conferência da juventude do PAIGC do sector de Mansabá, considera de falsas as informações, que dão conta que o líder do partido, (DSP) foi impedido de visitar uma das “mesquitas” locais.
Ussumane Camará, recusou tais “boatos”, em conferência de imprensa promovida, hoje na sede do PAIGC, no qual considera de bom, a primeira conferência sectorial da JAAC realizada no último sábado, em Mansabá e pede aos militantes de diferentes estruturas regionais e sectoriais do partido para seguirem o exemplo da juventude do sector de Mansabá. 
Notabanca, dispõe de imagens de policiais com catanas e alguns jovens detidos na sequência do “vandalismo” entre os simpatizantes dos “Quinze” e PAIGC. 
Assim vai o país.


FV/NB

EXPORTAÇÃO DE CAJU DA GUINÉ-BISSAU DEVERÁ TER "QUEDA CONSIDERÁ --VEL" - ASSOCIAÇÃO



O presidente da Associação dos Importadores e Exportadores da Guiné-Bissau, Mamadu
 Jamanca, afirmou hoje que a exportação de caju deverá ter uma "queda considerável" 
em relação a 2016, devido à interferência do Governo.

"Esta campanha começou de uma forma muito turbulenta e quase que balanceou
negativamente a maioria dos operadores da área, nomeadamente os intermediários e
exportadores da Guiné-Bissau", afirmou à agência Lusa Mamadu Jamanca.

Segundo o presidente da Associação dos Importadores e Exportadores guineenses, já foram
exportadas entre 60 e 80 mil toneladas de caju, mas espera-se uma "queda considerável em
termos de números comparativos a 2016".

"Isto é muito preocupante tendo em conta a importância socioeconómica e financeira do
caju para a transversalidade da Guiné-Bissau", sublinhou o responsável.

Questionado sobre as razões para aquela possível diminuição, Mamadu Jamanca
explicou estar relacionada com "questões administrativas" e com a exclusão de estrangeiros.

"O pior é que até hoje os exportadores ainda se continuam a deparar com medidas
administrativas pontuais e soltas. Uma confusão total. Cada ministério vem lançado na rua um
 despacho, uma circular", disse.

Aquele modo de operar, segundo Mamadu Jamanca, "impede que um exportador possa de
 uma forma responsável criar a sua estrutura de custos e as consequências são a queda da
quantidade a exportar, porque muitos comerciantes de caju sentiram uma insegurança
tremenda e preferiram exportar pela via terrestre".

Para Mamadu Jamanca, este ano deverão ter passado pelas fronteiras do Senegal e da
Guiné-Conacri mais de 50 mil toneladas, o que vai ter consequências na recolha de divisas.

A decisão inicial do Governo de impedir a participação de estrangeiros na campanha também,
segundo o presidente dos exportadores guineenses, "mexeu com o mercado".

"A responsabilidade do Governo não seria facilitar em nada, mas só procurar fazer a sua parte.
Agilizar os processos, fazendo o máximo para que haja um ambiente de se fazer negócios com
segurança e garantias", disse.

Com aquela decisão, os intermediários senegaleses e da Mauritânia, que tradicionalmente
participam na campanha e que financiam os operadores guineenses que não têm autonomia
financeira, retraíram-se e isso teve "repercussões negativas".

"Postos de fora do negócio. Fecharam-se em copas, porque eles é que são uma
grande parte do refinanciamento dos intermediários nacionais", disse.

Para Mamadu Jamanca, a "interferência do Governo prejudicou a campanha do caju".

"Nós vamos só ter os valores no fim. Temos o receio tremendo de que esta intervenção excessiva
 e muito interessada de alguns elementos deste Governo, por interesse pessoal, vai levar a que
algumas empresas fechem este ano", salientou.

Segundo o responsável, a "Guiné-Bissau vai pagar muito caro" e o desfecho da "campanha de
caju vai ser prejudicial para o país".

O Governo da Guiné-Bissau abriu oficialmente a campanha de comercialização da castanha
de caju, principal produto de exportação do país, em março com a imposição de novas regras,
incluindo a proibição da compra do produto por estrangeiros.

A proibição acabou por ser vetada pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, depois de
alertado pelas organizações financeiras internacionais para a necessidade de concorrência no
mercado.

As novas regras impostas visaram também apertar ainda mais o circuito de branqueamento
de capitais, com a obrigação dos operadores económicos fazerem as transações através dos bancos.

O lema da campanha deste ano foi "tolerância zero à saída clandestina do caju guineense
para o exterior".

Dados do governo apontam que 50 mil toneladas da castanha saem da Guiné-Bissau através
do circuito do contrabando para países vizinhos.

O governo quer exportar pelo menos 200 mil toneladas do caju este ano. A campanha
encerra em setembro.

FV/Conosaba/Lusa

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Coordenador do Sistema de Fiscalização Marítima da Guiné-Bissau (FISCAP) lamenta o facto de estarem a actuar na fiscalização sem meios para fazer face as ameaças encontradas no mar. Na ocasião foi anunciado que o agente que tinha sido sequestrado pelos pescadores Senegaleses está voltou ao país Sam e salvo
O comandante Fragata igualmente coordenador do FISCAP, Mário Fambé, falava esta quinta-feira (20/07), em conferência de imprensa, para esclarecer as circunstâncias do sequestro do agente da Brigada Costeira da Guarda Nacional (GN), pelos pescadores senegaleses.
Fambé defende por outro lado que é preciso ter autonomia para garantir a melhor fiscalização marítima.
“O sistema de fiscalização marítimo não tem condição de fazer o trabalho como se exige, porque a embarcação não é credível, se tivemos embarcação credível com a capacidade autonomia para levar mais agentes, em cada piroga poderíamos abordar dois homens, mas como é pequeno não pode transportar muitas agentes”, lamenta.
Segundo ele, o Estado da Guiné-Bissau tem que procurar meios para disponibilizar os de direitos (Marinha Nacional e Guarda Nacional) para fiscalizar as nossas águas e garantir a segurança marítima, pescas ilegal e pirataria, a embarcação que dispõem não pode chegar às linhas de base.
“Onde está a soberania”, questiona.
Para desencorajar as práticas nefastas nas águas nacionais, Mário Fambé pede a revolução do sistema marítimo nacional e é preciso aumentar o sistema e criar meios adequados, com helicópteros, montagem de radares para poder localizar e balizar todas as canoas que tomaram a licença na Guiné-Bissau para melhor fiscalizar, “como fazem em Mauritânia nenhuma piroga consegue pescar de forma ilegal”.
O responsável da fiscalização marítima nacional, insta por outro lado as autoridades Senegalesas uma actuação adequada contra os responsáveis pelo sequestro do agente guineense.
“Queremos que as autoridades senegalesas como amigos e irmãos nos mostram que o comportamento dos seus pescadores é inaceitável, porque nem eles não vão ficar satisfeitos com o comportamento dos nossos pescadores quando sequestraram um militar. Militar quando está fardada é o símbolo nacional e foi com um dos nossos que fizeram isso é inaceitável”, pede o responsável que pede a reacção do estado senegalês”.
O sequestro aconteceu depois da Brigada Costeira da Guarda Nacional prender mais de dez pirogas dos pescadores senegaleses que se encontravam a pescar ilegalmente nas águas territoriais.
Segundo Mário Fambé entre as onze pirogas apreendidas quatro delas desapareceram.
O agente sequestrado pelos pescadores senegaleses já se encontra no país Sam e salvo. 
FV/RSM
Imagem: Braima Siga
GREVE DE DOIS DIAS A VISTA NA FUNÇÃO PÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU
União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Central sindical agendou para os dias 08 e 09 de agosto, uma greve geral na função Pública.
Em causa, conforme o pré-aviso da greve datado a 20 de julho pela Central Sindical guineense aqui Notabanca teve acesso, indica que o ponto principal do memorando do entendimento assinado entre o Governo e o sindicato é efectuar um reajusto salarial que deveria ser implementado no mês de julho deste ano, por parte do Governo de Umaro Sissoco Embaló, e não se deslumbra nenhum sinal claro do seu cumprimento. 
Ainda, a UNTG acusa o Governo de falta de vontade politica em pagar a dívida de 2003.
O sindicato relembra que já teria feito varias advertências ao Governo, e nunca foram tidas em consideração.
FV/NB 


Fernando Delfim da Silva é  novo representante permanente da Guiné-Bissau junto da ONU

A Guiné-Bissau nomeou, o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros e analista político Fernando Delfim da Silva seu novo representante permanente junto das Nações Unidas, sucedendo João Soares da Gama, segundo fonte oficial contactada pela Rádio Jovem.
FV/RJ
      Primeiro-ministro pede cumprimento de Acordo de Conacri

 O Primeiro-ministro da Guiné-Bissau pediu esta quarta-feira o cumprimento integral do Acordo de Conacri.

Umaro Sissoco Embaló que falava  aos jornalistas no aeroporto de Bissau, no seu regresso ao país, proveniente da Cimeira da União Africana e de visita privada à Portugal disse que dois dos dez pontos do Acordo de Conacri já foram cumpridos nomeadamente a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e um governo de inclusão.

Questionado sobre o resultado da reunião da União Africana, Sissoco Embaló respondeu que os chefes de Estado e do governos presente recomendaram aos guineenses para dialogarm entre si de foram a chegar a um consenso.  

Sissoco Embaló afirmou que existe fortes indícios para uma possível exclusão do Acordo de Conacri.

O primeiro-ministro esclareceu ainda que a suspensão da RTP e RDP/África não é o factor de desacordo entre Guiné-Bissau e Portugal, frisando contudo que esta questão cabe ao ministro da comunicação social do seu executivo.
FV/ANG/JD/ÂC/SG

Líder de PDSSG responsabiliza PR pela subida de preços de produtos de primeira necessidade no mercado


O líder do Partido Democrático Socialista de Salvação Guineense(PDSSG) “partido jovem” responsabilizou hoje o Presidente da República (PR)  pela subida dos preços do produto da primeira necessidade verificado no mercado guineense nos últimos tempos.
 
Serifo Baldé, em conferência de imprensa, em Bissau, disse que não pode culpar o governo uma vez que, para ele, o executivo é ilegítimo, e que a responsabilidade é só do presidente. 

“Os preços dos produtos da primeira necessidade aumentam devido a situação do país. Se o país é instável é óbvio que cada um faz o que bem entender”, referiu Baldé.

Acrescentou que o povo perdeu o poder de compra e está a sofrer bastante devido a situação de crise política criada pelo Presidente da República.

“É urgente que o José Mário Vaz  e o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC)  cheguem à um consenso  de modo a promover o bem comum e a evitar as consequências que possam advir, como por exemplo: derramamento do sangue” destacou.

Serifo Baldé  sublinhou que a  sociedade guineense está  cansada da situação de desordem e de injustiça e que  por isso é necessário que os políticos ponham o interesse do povo acima de tudo, de modo a promover paz e bem-estar comum.  
ANG/AALS/SG