segunda-feira, 22 de maio de 2017


partidos e sociedade civil reagem a declarações de Presidente Vaz


mediaPresidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz. Abril 2017
Sete partidos agrupados no chamado Espaço de Concertação de Partidos Políticos Democráticos,isto é, opositores ao Presidente acusam o Presidente José Mário Vaz de ter dado um autêntico golpe de Estado através do seu posicionamento contrário aos Acordos de Conacri.



Os partidos afirmam que José Mário Vaz, ao denunciar os Acordos de Conacri,bem como ao assumir frontalmente que não irá demitir o Governo de Umaro Sissoco Embalo, como o exige a comunidade internacional, está a colocar o país em rota de colisão com a comunidade internacional. De acordo com o grupo de partidos, a postura do Chefe do Estado poderá agravar muito mais a situação politica, económica e social da Guiné-Bissau.
A posição é assumida pelos partidos PAIGC, PCD, PND e União para a Mudança, todos com deputados no Parlamento ,assim como pelos partidos PST, PUN e Movimento Patriótico, estes três sem representação parlamentar. O grupo de partidos realçou que de agora em diante vão fazer tudo para repor a legalidade constitucional e democrática, princípios que afirmam não terem sido respeitados pelo Presidente. Eles apelaram às forças vivas da Guiné-Bissau para unirem-se numa Frente Patriótica ,visando o restabelecimento da democracia na Guiné-Bissau , bem como solicitaram a comunidade internacional a aplicação de sanções aos políticos, que estão a minar os princípios democráticos básicos.
O movimento,"O Cidadão", oriundo da sociedade civil, congratulou-se pelo facto de o Presidente José Mário Vaz anunciar que não tenciona demitir o Governo de Umaro Embalo. Segundo "O Cidadão", a comunidade internacional devia apoiar o Presidente José Mário Vaz na sua tarefa para estabilizar o país e também lembrar que a Guiné-Bissau é um Estado soberano.

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