partidos e sociedade civil reagem a declarações de Presidente Vaz
Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz. Abril 2017
Sete partidos agrupados no chamado Espaço de Concertação de Partidos Políticos Democráticos,isto é, opositores ao Presidente acusam o Presidente José Mário Vaz de ter dado um autêntico golpe de Estado através do seu posicionamento contrário aos Acordos de Conacri.
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Os partidos afirmam que José Mário Vaz, ao denunciar os Acordos de Conacri,bem como ao assumir frontalmente que não irá demitir o Governo de Umaro Sissoco Embalo, como o exige a comunidade internacional, está a colocar o país em rota de colisão com a comunidade internacional. De acordo com o grupo de partidos, a postura do Chefe do Estado poderá agravar muito mais a situação politica, económica e social da Guiné-Bissau.
A posição é assumida pelos partidos PAIGC, PCD, PND e União para a Mudança, todos com deputados no Parlamento ,assim como pelos partidos PST, PUN e Movimento Patriótico, estes três sem representação parlamentar. O grupo de partidos realçou que de agora em diante vão fazer tudo para repor a legalidade constitucional e democrática, princípios que afirmam não terem sido respeitados pelo Presidente. Eles apelaram às forças vivas da Guiné-Bissau para unirem-se numa Frente Patriótica ,visando o restabelecimento da democracia na Guiné-Bissau , bem como solicitaram a comunidade internacional a aplicação de sanções aos políticos, que estão a minar os princípios democráticos básicos.
O movimento,"O Cidadão", oriundo da sociedade civil, congratulou-se pelo facto de o Presidente José Mário Vaz anunciar que não tenciona demitir o Governo de Umaro Embalo. Segundo "O Cidadão", a comunidade internacional devia apoiar o Presidente José Mário Vaz na sua tarefa para estabilizar o país e também lembrar que a Guiné-Bissau é um Estado soberano.
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