No caso da Guiné-Bissau, o relatório indica que não houve melhorias nas condições das prisões, que entre outros problemas enfrentam sobrelotações. O sistema de justiça não deu seguimento aos casos que têm em mãos e é considerado incompetente e corrupto. Também os assassinatos políticos ocorridos entre 2009 e 2012 continuam por esclarecer.
O director executivo da AI lembra que as crises estruturais de governação impedem qualquer ação: "A situação na Guiné-Bissau é muito difícil, é difícil responsabilizar a quem de direito se o sistema judicial não funcionar convenientemente. A situação na Guiné-Bissau não é nova, os acontecimentos que testemunhamos e as tensões políticas que existem entre o Governo e o Parlamento não são novas."
Antes de mais, Pedro Neto considera "que é necessário que haja um trabalho de verdade e reconciliação e um trabalho de responsabilização destes intervenientes para que cada um se responsabilize por aquilo que fez e possa começar a trilhar um caminho para uma nova Guiné-Bissau mais transparente, mais responsabilizada perante os seus cidadãos."
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