24/02/2017 às 14:02
Em mensagem transmitida pela UNIOGBIS, foi sublinhada também a necessidade de um diálogo inclusivo para consolidar a paz e a estabilidade e exorta as autoridades nacionais a acelerar a revisão da Constituição da Guiné-Bissau.
Para o Conselho de Segurança da ONU, o Acordo de Conacri é o quadro principal para uma resolução pacífica da crise política, uma vez que “oferece oportunidade histórica às autoridades nacionais, aos líderes políticos, bem como à sociedade civil, para assegurar em conjunto a estabilidade política e construir uma paz sustentável”.
No âmbito do novo mandato, que terá início no dia 1 de março de 2017 e irá até 28 de fevereiro de 2018, o Conselho de Segurança manifestou o seu firme apoio ao papel fundamental desempenhado pelo Representante Especial do Secretário-Geral da ONU para a Guiné-Bissau, que terá como prioridades “apoiar um diálogo político inclusivo e um processo de reconciliação nacional” (…); “Apoiar, nomeadamente através da assistência técnica, as autoridades nacionais a agilizar e finalizar a revisão da Constituição da Guiné-Bissau” assim como “Dar aconselhamento e apoio estratégico e técnico às autoridades nacionais (…) na implementação de estratégias de reforma do setor da segurança nacional e do Estado de direito, bem como no desenvolvimento de sistemas de justiça civis e militares, que sejam compatíveis com as normas internacionais”.
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