Bissau, 31 Jan 17 (ANG) - A União Africana(UA) é presidida desde segunda-feira pelo Chefe de Estado da Guiné Conacri, Alpha Condé, enquanto a presidência da Comissão passa para o ministro dos Negócios Estrangeiros do Chade, Moussa Faki Mahamat.
Estas decisões foram anunciadas segunda-feira durante a 28.ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da União Africana, a decorrer até hoje em Addis Abeba, capital da Etiópia.
Moussa Faki Mahamat sucede no cargo à sul-africana Nkosazana Dlamini Zuma, que não se candidatou ao segundo mandato de quatro anos a que tinha direito. Moussa Mahamat venceu a ministra dos Negócios Estrangeiros do Quénia, Amina Mohamed Jibril, depois de sete idas ao voto.
O Presidente da Guiné Conacri, Alpha Condé, substitui no cargo rotativo de dois anos o Chefe de Estado do Chade, Idriss Déby. O agora presidente da Comissão da União Africana é um conhecido diplomata chadiano com experiência na resolução de conflitos e na luta contra o terrorismo, e esteve à frente da diplomacia do seu país nos últimos nove anos.
A candidata angolana ao cargo de comissária da União Africana para a Economia Rural e Agricultura, Josefa Sacko, foi eleita com 47 votos depois da anulação do primeiro escrutínio por irregularidades e a realização de outro.
De acordo com a comissão técnica criada para a repetição do escrutínio, Josefa Sacko obteve o voto da maioria dos Estados africanos. Tete António, o candidato ao cargo de comissário para os Assuntos Políticos, não teve os votos necessários na repetição do escrutínio.
Os Chefes de Estado e de Governo ainda aprovaram segunda-feira a reintegração do Reino do Marrocos na União Africana. O líder da Frente Polisário e Presidente da República Árabe Saarauí Democrática (RASD), Brahim Ghali, já saudou a decisão, considerando que só assim vai ser possível convencer Rabat a aceitar a realização de um referendo e ouvir o que pensam as populações dos territórios ocupados sobre o seu futuro.
Entretanto a Aliança de Líderes Africanos contra a Malária (ALMA) distinguiu Cabo Verde com o prémio Excelência 2017, pelos resultados alcançados no combate à doença, cuja taxa de incidência e mortalidade sofreu uma redução de 40 por cento no país.
Entretanto a Aliança de Líderes Africanos contra a Malária (ALMA) distinguiu Cabo Verde com o prémio Excelência 2017, pelos resultados alcançados no combate à doença, cuja taxa de incidência e mortalidade sofreu uma redução de 40 por cento no país.
Com o mesmo prémio foram ainda distinguidos, durante a abertura da Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana, o Botswana, Ilhas Comores, República Democrática do Congo (RDC), Etiópia, Swazilândia e Uganda, pelos resultados na redução da taxa de incidência e de mortalidade do paludismo. O Chade foi distinguido pelo seu papel de liderança na luta contra a malária.
Segundo a Aliança de Líderes Africanos contra a Malária, Cabo Verde fez grandes progressos e alcançou excelentes resultados no seu programa de controlo da malária e teve uma elevada classificação nos seus sistemas de gestão do sector público.
ANG/JA
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