terça-feira, 10 de outubro de 2017

Se o Sr. Presidente da República, que nunca foi agricultor, tendo sido Presidente da Câmara Municipal de Bissau e Ministro das Finanças, resolveu ser agricultor nesta fase da sua vida, só lhe resta uma opção. Renunciar ao cargo de Presidente da República e dedicar-se ao sector privado a nível da sua "nova" paixão e "novo" dom, que é a agricultura.
Talvez a Guiné-Bissau ganhe muito mais do que com esta promiscuidade assente em incompatibilidades e ilegalidades do exercício de funções e de competências do actual Presidente da República!
Quando um Presidente da República ignora todas as áreas de desenvolvimento do país, valorizando apenas um único sector, numa multidisciplinaridade de áreas que compõem o Universo que é a Agricultura, algo suspeito está em causa.
Quando um Presidente da República continua a privilegiar uma Magistratura de INTERFERÊNCIA ao invés de uma Magistratura de INFLUÊNCIA, nos seus posicionamentos tendo em conta o princípio estruturante da separação e da interdependência de poderes entre os órgãos de soberania, algo não está bem na assimilação, no respeito, no compromisso e na interpretação da Constituição e das Leis da República!
Basta!
Positiva e construtivamente.
Didinho 09.10.2017

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